NOTÍCIAS E EVENTOS
Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/DPfdVrzvERJhAUGY9
RELEASE – outubro/2023
Coletivo Areia realiza
ações abertas ao público do projeto
“Conferências
Dançantes” - de fevereiro a outubro de 2023
Mês de outubro com Klévia, coquista do Iguape
na Escola Porto
Iracema das Artes, Fortaleza, CE.
O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza, de fevereiro a outubro de 2023, uma série de “conferências dançantes” em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança e à Pós-Graduação em Artes, ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade.
O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e
segue acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da
Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes
(categoria Dança).
Compreendemos como “conferência
dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público
é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de
composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de
como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição
da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de
conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima
público e conferencista numa produção coletiva de discurso, o que nos remete a
modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar
de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como
produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo
foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e apostamos nos funcionamentos
de uma atenção flutuante, aberta e concentrada – proposta pela pesquisadora
Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na improvisação instantânea em
dança e em discurso capaz de provocar outros modos de construção e partilha de
saberes. A interculturalidade crítica – proposta por Catherine Walsh –, que
move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social,
cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à
decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver
espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh contrapõe a
interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos que
a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de
racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi
construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que
é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os
interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade
crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que
sofreram uma histórica submissão e subalternização.
Em 2023, o projeto contou com a
participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês
de fevereiro; do mestre de capoeira, antropólogo e
professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo
Nascimento, em março; do artista e educador colombiano,
diretor da La Corporación Cultural
Atabaques, Wilfran Barrios Paz, em abril; de Maria
Acselrad, dançarina, performer e
antropóloga, professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia,
ambos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), que propôs uma conferência
dançante no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Fortaleza, no mês de maio; de Cecília
Calaça, artista visual, pesquisadora da Arte africana
tradicional e Afro-brasileira, doutora em Educação pela Universidade Federal do
Ceará - FACED/UFC, Fortaleza/CE, Mestra na área de Artes Visuais pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, São Paulo/SP,
no mês de junho; de Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu
Nação Bom Jardim, atuante
no campo das artes, produção cultural, direitos humanos, ancorando seu fazer
numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas
contra quaisquer tipos de violência e racismo estrutural, no mês de
julho, e da mestra Carla Mara, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do
Axé, está presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o
Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e
Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros
movimentos, no mês de setembro.
Neste mês de outubro, quem irá propor a conferência dançante é Klévia do Iguape, presidente do Coco de Praia do Iguape com Mestre Chico Casueira, coquista, brincante e militante da cultura popular, artesã, dançarina, líder comunitária, arte educadora, produtora cultural.
Mensalmente, um desses
conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público,
em diálogo com suas vivências e saberes. O projeto pretende-se itinerante e,
por isso, vem ocupando diferentes espaços e equipamentos culturais de
Fortaleza.
Um formulário de inscrição online
é disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de
Dança da UFC. As inscrições para participação são gratuitas e realizadas
mensalmente, podendo ser efetivadas também minutos antes do início do evento,
no local de cada conferência. Haverá emissão de certificado de
participação para cada conferência.
Conferência dançante
com Klévia do Iguape
na Escola Porto
Iracema das Artes, Fortaleza, CE
03/10/2023,
terça-feira, das 19h às 21h
Neste mês de outubro, a ação será proposta por Klévia Cardoso,
carinhosamente conhecida como Klévia do Iguape, presidente do Coco de
Praia do Iguape com Mestre Chico Casueira, coquista, brincante e militante da
cultura popular, artesã, dançarina, líder comunitária, arte educadora,
produtora cultural.
O Coco de Praia do Iguape com Mestre Chico Casueira atravessa
gerações tradição passada de pai para filho heranças de seus antepassados. A
dança é envolvida pelo som do carrom com seu sapateado quente não deixa ninguém
ficar parado. Seus integrantes são pescadores e suas roupas são rústicas
pintadas na mata, com tinta extraída da casca do cajueiro. Os versados são
raízes trazidas de longe e sua letra conta a vida do cotidiano dos pescadores. O
grupo mantém a tradição e sua originalidade pois assim representam a cultura do
seu povo, maior motivo de orgulho para eles. A missão do Coco de Praia do
Iguape com Mestre Chico Casueira é manter e repassar para os mais novos a
sua cultura.
A conferência
dançante com Klévia será realizada no dia 03/10/2023, terça-feira, das 19h às 21h,
no pátio da Escola Porto Iracema das Artes, Fortaleza, CE.
TÍTULO
DA CONFERÊNCIA DANÇANTE: Pés que contam histórias
Inscrições gratuitas:
As inscrições são gratuitas e realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do
Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: https://forms.gle/DPfdVrzvERJhAUGY9
Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação, bem como levar uma garrafinha com água para beber.
Podem se inscrever
estudantes de dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens
artísticas; artistas; brincantes, professores/as, pesquisadores/as de
diferentes áreas e demais interessados/as.
A conferência dançante
será filmada por um técnico em audiovisual participante do projeto, para que
mais pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e
aprender, mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um
produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do
ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de
processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação
artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa artística tecida
coletivamente.
Ficha técnica do projeto
Coordenação: Emyle Daltro
Proponente: Antonio Layton Souza Maia
Produtor executivo: Jota Júnior Santos
Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:
Antonio
Layton Souza Maia
Catherine
Furtado dos Santos
Emyle
Daltro Pellegrim
Érica
Evangelista Ribeiro Vieira
Francisco
Rubéns Lopes dos Santos
Iury
Natasha Vieira de Oliveira
Janaína
Martins Bento
Juliane
Gonçalves Queiroz
Rito
Jesus (Francisco José Santos da Silva)
Rosa
Ana Fernandes de Lima
Estudante/Bolsista: Ângelo William
Registro audiovisual: David Francisco Rocha Leão
Edição de vídeo: Allan Diniz e David Leão
Design gráfico: Lucas Campos
Fotografia: Dan Pelegrin
Serviço
Projeto “Conferências dançantes – movidas pela
interculturalidade crítica”
Pés que contam histórias – conferência dançante com Klévia do Iguape.
03 de outubro de 2023, terça-feira.
19h às 21h, na escola Porto Iracema das
Artes, Fortaleza, CE.
Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/DPfdVrzvERJhAUGY9
Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/
Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br
Instagram: @coletivoareia
..............................................................
Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/UTWZ5ay9TFpJsxbY8
RELEASE – setembro/2023
Coletivo Areia realiza
ações abertas ao público do projeto
“Conferências
Dançantes” - de fevereiro a outubro de 2023
Mês de setembro com a Mestra de Capoeira Carla Mara
no CCBJ, Fortaleza, CE.
O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza, de fevereiro a outubro de 2023, uma série de “conferências dançantes” em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança e à Pós-Graduação em Artes, ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e segue acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança).
Compreendemos como “conferência
dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público
é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de
composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de
como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição
da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de
conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima
público e conferencista numa produção coletiva de discurso, o que nos remete a
modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar
de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de
conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de
atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e
apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada –
proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na
improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos
de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta
por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado
a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em
direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde
possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh
contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos
que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de
racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi
construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que
é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os
interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade
crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que
sofreram uma histórica submissão e subalternização.
Em 2023, o projeto contou com a
participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês
de fevereiro; do mestre de capoeira, antropólogo e
professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo
Nascimento, em março; do artista e educador colombiano,
diretor da La Corporación Cultural
Atabaques, Wilfran Barrios Paz, em abril; de Maria
Acselrad, dançarina, performer e
antropóloga, professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia,
ambos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), que propôs uma conferência
dançante no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Fortaleza, no mês de maio; de Cecília
Calaça, artista visual, pesquisadora da Arte africana
tradicional e Afro-brasileira, doutora em Educação pela Universidade Federal do
Ceará - FACED/UFC, Fortaleza/CE, Mestra na área de Artes Visuais pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, São Paulo/SP,
no mês de junho e de Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu
Nação Bom Jardim, atuante
no campo das artes, produção cultural, direitos humanos, ancorando seu fazer
numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas
contra quaisquer tipos de violência e racismo estrutural, no mês de
julho.
Além disso, contará
com as participações de Klévia do Iguape, coquista, boca de
roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos culturais
na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre
Chico Casueira.
Neste mês de setembro, quem irá propor a conferência
dançante é Mestra Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está
presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de
Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira,
integra o Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros movimentos.
Mensalmente, um desses
conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público,
em diálogo com suas vivências e saberes. O projeto pretende-se itinerante e,
por isso, vem ocupando diferentes espaços e equipamentos culturais de
Fortaleza.
Um formulário de inscrição online
é disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de
Dança da UFC. As inscrições para participação são gratuitas e realizadas
mensalmente, podendo ser efetivadas também minutos antes do início do evento,
no local de cada conferência. Haverá emissão de certificado de
participação para cada conferência.
Conferência dançante com Mestra Carla
no Centro Cultural Bom Jardim - CCBJ, Fortaleza, CE
Neste mês de setembro,
a ação será proposta por Carla
Mara Henrique Silva - Mestra Carla. Ela foi iniciada na Capoeira em
1984, em Fortaleza. É aluna de Luiz Carlos Silva, Mestre Lula. Militante,
feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação Zumbi
Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC.
Desenvolve coletivamente o projeto Congresso de Mulheres Capoeiristas de
Fortaleza desde 2006. Juntamente com Mestra Vanda, realiza oficinas de Cultura
de Paz/Capoeira. Representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira,
integra o Coletivo de Mestras do Ceará, o Fórum das Mestras, o Fórum da
Capoeira do Ceará, o GT Salvaguarda da Capoeira no Iphan/CE, o Movimento da
Rede Nacional de ações pela Capoeira e a Capoeira do Ceará no Comitê de
Expressões Culturais Afro-brasileiras na Secretaria de Cultura do Estado do
Ceará, eleita pelo Fórum da Capoeira.
A conferência dançante com Mestra Carla será realizada no
dia 19/09/2023, terça-feira, das 19h às 21h, no Centro Cultural Bom Jardim
(CCBJ), Fortaleza, CE.
TÍTULO
DA CONFERÊNCIA DANÇANTE: Encantarias
da capoeira
Sinopse da Conferência
Dançante Encantarias da capoeira - dia 19/09/2023:
A conferência
dançante Encantarias da capoeira pretendente desenvolver a noção de
encantamento do corpo, fazendo uso de movimentos simples da capoeira, que são
também utilizados no nosso cotidiano. Este entendimento do encantamento
respeita a individualidade do corpo de cada um e cada uma, que tenta encontrar
gestualidades próprias na magia do jogo, do batuque e do canto da capoeira. O
balanço da ginga surge como elemento catalizador do encantamento, fazendo
entender que todos e todas somos partes integrantes da grande roda da vida.
Inscrições
gratuitas:
As inscrições são gratuitas e realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do
Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: https://forms.gle/UTWZ5ay9TFpJsxbY8
O link para inscrição é disponibilizado na divulgação de cada conferência dançante.
Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam
a movimentação, bem como levar uma garrafinha com água para beber.
Podem se inscrever estudantes de dança, música, artes
visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas; brincantes,
professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.
A conferência dançante
será filmada por um técnico em audiovisual participante do projeto, para que
mais pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e
aprender, mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um
produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do
ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de
processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação
artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa artística tecida
coletivamente.
Ficha técnica do projeto
Coordenação: Emyle Daltro
Proponente: Antonio Layton Souza Maia
Produtor executivo: Jota Júnior Santos
Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:
Antonio
Layton Souza Maia
Catherine
Furtado dos Santos
Emyle P. B. Daltro Pellegrim
Érica
Evangelista Ribeiro Vieira
Francisco
Rubéns Lopes dos Santos
Iury
Natasha Vieira de Oliveira
Janaína
Martins Bento
Juliane
Gonçalves Queiroz
Rito
Jesus (Francisco José Santos da Silva)
Rosa
Ana Fernandes de Lima
Estudante/Bolsista: Ângelo William
Registro audiovisual: David Francisco Rocha Leão
Edição de vídeo: Allan Diniz e David Leão
Design gráfico: Lucas Campos
Fotografia: Dan Pelegrin
Serviço
Projeto “Conferências dançantes – movidas pela
interculturalidade crítica”
Encantarias da capoeira – conferência dançante com Mestra Carla.
19 de setembro de 2023, terça-feira.
19h às 21h, no CCBJ, Fortaleza, CE.
Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/UTWZ5ay9TFpJsxbY8
Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/
Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br
Instagram: @coletivoareia
Celular/whatsapp:
(85) 99600-0234
.....................................
Coletivo Areia realiza
ações abertas ao público do projeto
“Conferências
Dançantes” - de fevereiro a setembro de 2023
Mês de julho com o multiartista Wilbert Santos, em Trairi, CE
Inscrições gratuitas através de link de acesso: https://forms.gle/dWdJhNk7HYngXVxGA
O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza, de fevereiro a setembro de 2023, uma série de “conferências dançantes” em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança e à Pós-Graduação em Artes, ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e segue acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança).
Compreendemos como “conferência
dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público
é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição
coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é
afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição da/o/e
conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de
conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima
público e conferencista numa produção coletiva de discurso, o que nos remete a
modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar
de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de
conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de
atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e
apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada –
proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na
improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos
de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta
por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado
a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em
direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde
possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh
contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos
que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de
racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi
construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que
é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os
interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade
crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que
sofreram uma histórica submissão e subalternização.
Em 2023, o projeto contou com a
participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês
de fevereiro; do mestre de capoeira, antropólogo e
professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo
Nascimento, em março; do artista e educador colombiano,
diretor da La Corporación Cultural
Atabaques, Wilfran Barrios Paz, em abril; de Maria
Acselrad, dançarina, performer e
antropóloga, professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia,
ambos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), que propôs uma conferência
dançante no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Fortaleza, no mês de maio, e de Cecília
Calaça, artista visual, pesquisadora da Arte africana
tradicional e Afro-brasileira, doutora em Educação pela Universidade Federal do
Ceará - FACED/UFC, Fortaleza/CE, Mestra na área de Artes Visuais pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, São Paulo/SP,
no mês de junho. Além disso, contará com as participações de Klévia do Iguape, coquista, boca de
roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos culturais
na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre
Chico Casueira; e Mestra Carla,
militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação
Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade
LGBTQ+AZC, representa
o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do
Ceará, entre outros movimentos.
Neste mês de julho, quem irá
propor a conferência dançante é Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo
Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim. Atua no campo das artes, produção cultural, direitos
humanos e ancora seu fazer numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte
e cultura são ferramentas contra quaisquer tipos de violência e racismo
estrutural.
Mensalmente, um desses
conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público,
em diálogo com suas vivências e saberes.
O projeto pretende-se itinerante
e, por isso, vem ocupando diferentes espaços e equipamentos culturais de
Fortaleza. A proposta de realizarmos uma conferência em Trairi, CE expande o
alcance do projeto e nos possibilita novas redes de relação e trabalho em artes
e educação.
Um formulário de inscrição online
é disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de
Dança da UFC. As inscrições para participação são gratuitas e realizadas
mensalmente, podendo ser efetivadas também minutos antes do início do evento,
no local de cada conferência. Haverá emissão de certificado de
participação para cada conferência.
Conferência dançante
com Wilbert Santos – em Trairi, CE
Neste mês de julho, a ação
será proposta por Wilbert Santos, 25 anos, morador do Grande Bom
Jardim. Atua no campo das artes, produção cultural e direitos humanos. Tem experiências no campo cênico a partir do teatro, dança e performance. Atuou na Cia. de Teatro Reinventar (2010) e
Cia. Viv’Arte (2013) e integrou o Laboratório de Criação em Dança do Centro Cultural
do Grande Bom Jardim (CCBJ) com o projeto “Ponto Partida”(2018). Segundo
Wilbert, “atualmente faço parte da Mukambu de Cultura e do Grupo
Tambor Capoeira, ações que têm me dado bastante força pra pensar a
performance na atualidade através da ginga, toque de Berimbau e encontros
diversos. Integro o grupo de samba Mais Melanina e estou tocando um
pandeiro por aí.”
A conferência dançante
com Wilbert Santos será realizada no dia 04/07/2023, terça-feira, das 16h às 18:30h,
em Trairi, CE.
TÍTULO DA CONFERÊNCIA DANÇANTE: No Compasso do Reggae
Sinopse da Conferência Dançante No Compasso do Reggae - dia 04/07/2023:
Meu corpo dança reggae, pode observar! Absorver e constar o quão
envolvente fico quando me deparo com o swing da guitarra tomando de conta do
espaço. Na melodia dos pés que se arrastam no chão, temos a batida do coração
acalentada entre meu corpo e o chão que piso! É como fazer castelo de areia com
os pés, é como sentir a água do mar tocar os dedos sem que os olhos estejam
abertos. Do Norte ao Nordeste do Brasil, esse ritmo toca a correnteza dos rios
e os encontros com o mar e é por ela que iremos até a planta ser regada, até a
semente virar árvore de bons frutos no compasso do reggae.
Inscrições gratuitas:
As inscrições são gratuitas e realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do
Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: https://forms.gle/dWdJhNk7HYngXVxGA
O link para inscrição é disponibilizado na divulgação
de cada conferência dançante.
Orientamos o
uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação, bem como levar
uma garrafinha com água para beber.
Podem se inscrever estudantes de
dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas;
artistas; brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e
demais interessados/as.
A conferência dançante
será filmada por um técnico em audiovisual participante do projeto, para que
mais pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e
aprender, mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um
produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do
ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de
processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação
artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa artística tecida
coletivamente.
Ficha técnica do projeto
Coordenação: Emyle Daltro
Proponente: Antonio Layton Souza Maia
Produtor executivo: Jota Júnior Santos
Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:
Antonio
Layton Souza Maia
Catherine
Furtado dos Santos
Emyle
Daltro Pellegrim
Érica
Evangelista Ribeiro Vieira
Francisco
Rubéns Lopes dos Santos
Iury
Natasha Vieira de Oliveira
Janaína
Martins Bento
Juliane
Gonçalves Queiroz
Rito
Jesus (Francisco José Santos da Silva)
Rosa
Ana Fernandes de Lima
Bolsista: Ângelo William
Registro audiovisual: David Francisco Rocha Leão
Edição de vídeo: Allan Diniz e David Leão
Design gráfico: Lucas Campos
Fotografia: Dan Pelegrin
Serviço
Projeto
“Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”
“No Compasso do Reggae” –
conferência dançante com Wilbert Santos.
04
de julho de 2023, terça-feira.
16h
às 18:30h, em Trairi.
Inscrições
gratuitas pelo link: : https://forms.gle/dWdJhNk7HYngXVxGA
Mais
informações: https://coletivoareia.blogspot.com/
Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br
Instagram:
@coletivoareia
Celular/whatsapp:
(85) 99600-0234
...............................
RELEASE – JUNHO / 2023
Mês de junho: Conferência Dançante com a artista visual Cecília Calaça, no palco do Teatro Universitário (TUPA) - Benfica, Fortaleza.
As inscrições são gratuitas e realizadas através do link: https://forms.gle/K8uahfDbWyPkobMR9
Conferência dançante com Cecília Calaça – no palco do TUPA (Benfica, Fortaleza)
Sinopse da Conferência Dançante do dia 28/06/2023:
Inscrições gratuitas: As inscrições são gratuitas e realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: https://forms.gle/K8uahfDbWyPkobMR9
Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação, bem como levar uma garrafinha com água para beber. Pedimos também que as pessoas que se inscreverem levem consigo revistas e jornais para compor com a proposta de criação coletiva.
Ficha técnica do projeto
Serviço
RELEASE – MAIO / 2023
Coletivo Areia realiza
ações abertas ao público do projeto
“Conferências Dançantes” - de fevereiro a setembro de 2023
Mês de maio com a artista e antropóloga Maria Acselrad, no MIS - Fortaleza
Compreendemos como “conferência
dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público
é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de
composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de
como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição
da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de
conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima
público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a
modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar
de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de
conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de
atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e
apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada –
proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na
improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos
de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta
por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado
a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em
direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde
possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh
contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal,
informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder,
seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural)
que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo
funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e
integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a
interculturalidade crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das
pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização.
Em 2023, o projeto contou com a
participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês
de fevereiro, do mestre de capoeira, antropólogo e
professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo
Nascimento, em março, e do artista e educador colombiano,
diretor da La Corporación Cultural
Atabaques, Wilfran Barrios Paz, em abril. Além disso, contará com as participações
de Klévia do Iguape, coquista, boca
de roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos
culturais na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre
Chico Casueira; Wilbert Santos,
multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom
Jardim. Atua no campo das
artes, produção cultural, direitos humanos e ancora seu fazer numa perspectiva
artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer
tipos de violência e racismo estrutural; Cecília Calaça, pesquisadora da arte afrocentrada e artista
visual, coordenadora da linha de pesquisa Africanidades Brasileiras e
vice-líder do Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação vinculado ao Projeto de
Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia-IFCE, foi presidenta da Academia
Afrocearense de Letras (biênio 2018-2020) e Mestra Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está
presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de
Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o
Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros movimentos. Neste mês de maio, Maria Acselrad, dançarina, performer e antropóloga,
professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia, ambos da Universidade
Federal do Pernambuco (UFPE) estará propondo uma conferência dançante no Museu
da Imagem e do Som (MIS), em Fortaleza, ação aberta ao público.
Mensalmente, um desses
conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público,
em diálogo com suas vivências e saberes.
O projeto pretende-se itinerante
e, por isso, ocupará diversos espaços e equipamentos culturais em diferentes
bairros de Fortaleza. Um formulário de inscrição online é disponibilizado
nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. As
inscrições para participação são gratuitas e realizadas mensalmente, podendo
ser efetivadas também minutos antes do início do evento, no local de cada conferência.
Haverá emissão de certificado de participação para cada conferência.
Conferência dançante com Maria Acselrad – no MIS (Fortaleza)
Neste mês de maio, a conferência será conduzida por Maria Acselrad, dançarina, performer e antropóloga, professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia, ambos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). Maria é pesquisadora das culturas populares e tradicionais, com enfoque nas danças da zona da mata norte de Pernambuco. Doutora em Ciências Humanas/Antropologia – PPGSA/UFRJ, Mestre em Antropologia – PPGSA/UFRJ. Coordena o grupo PISADA: pesquisas interdisciplinares e dança e antropologia. Autora dos livros Viva Pareia! Corpo, dança e brincadeira no Cavalo-Marinho de Pernambuco (EDUFPE, 2013) e Avança Caboclo! A Dança contra o Estado dos Caboclinhos de Pernambuco (EDUFPE, 2022). Como artista da dança, desenvolveu processos de pesquisa e criação em diálogo com artistas da cultura popular e tradicional. Neste contexto foram realizadas as performances e espetáculos Piapaí (2003), Levante (2005), De Barro e Palha (2010), Dança de Fronteira (2014), Mirada (2017) e Descoreografia (2020).
A conferência dançante com Maria Acselrad tem como título "Ver e Dançar, Dançar e Ver – questões de perspectiva e possibilidades de registro em movimento” e será realizada no dia 13 de maio, sábado, das 18h às 20h, no Auditório do Casarão do MIS - Museu da Imagem e do Som (Av. Barão de Studart, 410 - Meireles, Fortaleza), nosso parceiro na realização de mais esta ação do projeto.
Sinopse da Conferência Dançante do dia 13/05/2023:
Se é preciso dançar para pensar a dança, podemos deduzir que, provavelmente, seria impossível pensar a dança, sem dançar. Claro que a produção de conhecimento relativa aos estudos em dança, às vezes, prescinde deste tipo de engajamento corporal. Porém, o que se quer chamar atenção aqui é para as contribuições que uma antropologia da dança – que dança – tem para dar. Tudo isso tem relação com os limites e as possibilidades de estar dentro e/ou estar fora do contexto em que a dança estudada se realiza. Quão importante é aprender uma dança para poder compreendê-la? O que é preciso compreender em uma dança para, de fato, poder dançá-la? Quais perspectivas nos possibilitam tais aprendizados? Afinal, como o ato de ver se relaciona com o ato de compreender? Esta conferência dançante pretende compartilhar um pouco dos processos e métodos de pesquisa em dança por mim desenvolvidos, articulando jogos, vídeos, manobras e experimentos de registro em primeira pessoa, a fim de problematizar o que é estar dentro e fora, perto e longe, ou ainda, o que a dança nos permite ver, enquanto nos deixamos mover por ela.
As inscrições gratuitas são realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do
Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: (https://forms.gle/adYDxVzxmaAz5GB68). O link para inscrição é disponibilizado na
divulgação de cada conferência dançante.
Orientamos o uso de roupas e
calçados flexíveis que permitam a movimentação, bem como levar uma
garrafinha com água para beber. Podem
se inscrever estudantes de dança, música, artes visuais, teatro, entre outras
linguagens artísticas; artistas; brincantes, professores/as, pesquisadores/as
de diferentes áreas e demais interessados/as.
A conferência dançante
será filmada por técnico em audiovisual participante do projeto, para que mais
pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e aprender,
mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um
produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do
ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de
processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação
artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa de prática artística tecida
coletivamente.
Ficha técnica do projeto
Coordenação: Emyle Daltro
Proponente: Antonio Layton Souza Maia
Produtor executivo: Jota Júnior Santos
Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:
Antonio
Layton Souza Maia
Catherine
Furtado dos Santos
Emyle
Daltro Pellegrim
Érica
Evangelista Ribeiro Vieira
Francisco
Rubéns Lopes dos Santos
Iury
Natasha Vieira de Oliveira
Janaína
Martins Bento
Juliane
Gonçalves Queiroz
Rosa
Ana Fernandes de Lima
Bolsista: Ângelo William
Registro audiovisual: David Francisco Rocha Leão
Design gráfico: Lucas Campos
Fotografia: Dan Pelegrin
Serviço
Projeto
“Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”
“Ver e Dançar, Dançar e Ver – questões de perspectiva e possibilidades de registro em movimento” – conferência dançante com Maria Acselrad.
13
de maio de 2023, sábado.
18h
às 20h no auditório (Casarão) do MIS.
(Av. Barão de Studart, 410 - Meireles, Fortaleza)
Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/adYDxVzxmaAz5GB68
Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/
Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br
Instagram: @coletivoareia
Celular/whatsapp: (85) 99600-0234
...............................................................
Compreendemos como “conferência
dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público
é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de
composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de
como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição
da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência
dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e
conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a modos de
fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de
conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de
conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de
atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e
apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada –
proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na
improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos
de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta por
Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a
um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em
direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde
possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh
contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal,
informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder,
seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural)
que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo
funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e
integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade
crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que
sofreram uma histórica submissão e subalternização.
Em 2023, o projeto contou com a
participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês
de fevereiro, e do mestre de capoeira, antropólogo e
professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo
Nascimento. Além disso, contará com as participações de Klévia do Iguape, coquista, boca de
roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos culturais
na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre
Chico Casueira; Wilbert Santos,
multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom
Jardim. Atua no campo das
artes, produção cultural, direitos humanos e ancora seu fazer numa perspectiva
artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer
tipos de violência e racismo estrutural; Maria Acselrad, dançarina, antropóloga e pesquisadora das danças
brasileiras, professora do Curso de Dança e do Programa de Pós-Graduação em
Antropologia (PPGA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Cecília Calaça, pesquisadora da arte
afrocentrada e artista visual, coordenadora da linha de pesquisa Africanidades
Brasileiras e vice-líder do Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação vinculado ao
Projeto de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia-IFCE, foi presidenta da Academia
Afrocearense de Letras (biênio 2018-2020); Mestra
Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da
Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o
Diversidade LGBTQ+AZC, representa
o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do
Ceará, entre outros movimentos.
Mensalmente, um desses
conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público,
em diálogo com suas vivências e saberes.
O projeto pretende-se itinerante
e, por isso, ocupará diversos espaços e equipamentos culturais em diferentes
bairros de Fortaleza. As inscrições para participação nas conferências são
gratuitas e realizadas mensalmente. Um formulário online é disponibilizado nas
redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. Haverá
emissão de certificado de participação para cada conferência.
A conferência dançante com Wilfran
Barrios Paz – na Vila das Artes
Neste mês de abril, a conferência será conduzida por Wilfran Barrios Paz, artista e educador colombiano,
diretor da La Corporación Cultural
Atabaques, grupo que trabalha de maneira contínua no desenvolvimento de programas
orientados à investigação, difusão, preservação e fortalecimento das
manifestações artísticas e socioculturais das/dos afrocolombianas/os. Esta conferência dançante será realizada graças à parceria
com a Escola de Dança da Vila das Artes, como o Nodo
– Mediación Cultural y Creativa e com a criadora e gestora cultural Daniela
Yara Cantillo Castrillón – YARA. Além disso, integra o II Seminário de Dança: infâncias em
movimento,
evento que convida professores, gestores, estudantes e interessados para
conversar sobre iniciativas de formação em dança especialmente para o público
infantil. Os temas abordados, ao longo da programação, atravessam uma formação
em artes para infância, sendo de extrema relevância para a continuidade da
política pública de qualidade que marca as ações da Escola de Dança da Vila das
Artes.
A conferência dançante
com Wilfran Barrios tem como título “Corpo, Dança, Território” e será realizada
no dia 18 de abril, terça-feira, das 18h30 às 20:30h, na Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221 - Centro, Fortaleza). A proposta de Wilfran
procura promover nos participantes o interesse pelo reconhecimento de outras
línguas criativas, a partir da aprendizagem pela prática, tendendo à riqueza e
significado de suas identidades, dos ambientes ou territórios que habitam e de
sua vida cotidiana, com base no trabalho dialógico-laboratorial, ao qual se
acrescenta uma estrutura narrativa. “Como se
desenvolvem os processos de produção de dança no território onde você mora? Existe
um processo de pesquisa criativa sobre a dança em sua comunidade e quais têm
sido os resultados dessa pesquisa? Como as identidades territoriais de um
sujeito e de uma comunidade podem se tornar visíveis através do corpo e da
comunidade? Quais são os efeitos criativos que permitem o relacionamento e a
comunicação dos sujeitos migrantes e urbanos na dança?” – são provocações que
movem a conferência dançante com Wilfran Barrios Paz.
As inscrições gratuitas são realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do
Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: (https://forms.gle/Azdrj43D4Znps6cv6). O link para inscrição é disponibilizado na divulgação de
cada conferência dançante.
Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação (de
preferência cores escuras, sem marcas ou estampas); bem como computador ou
caderno (caneta e cores) e, se possível, objetos e materiais como 03 ou mais
fotografias impressas das memórias mais relevantes de sua experiência de vida;
saias, vestidos, calças, camisas que são mais marcantes em sua caminhada,
tecidos de cores vermelha, branca, preta, amarela, verde, branca e roupas de
grandes tamanhos já usadas e limpas.
Podem se inscrever estudantes de
dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas;
artistas; brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e
demais interessados/as.
A conferência dançante
será filmada por técnico em audiovisual participante do projeto, para que mais
pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e aprender,
mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um
produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do
ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de
processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação
artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa de prática artística tecida
coletivamente.
Ficha técnica do projeto
Coordenação: Emyle Daltro
Proponente: Antonio Layton Souza Maia
Produtor executivo: Jota Júnior Santos
Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:
Antonio
Layton Souza Maia
Catherine
Furtado dos Santos
Emyle
Daltro Pellegrim
Érica Evangelista
Ribeiro Vieira
Francisco
Rubéns Lopes dos Santos
Iury
Natasha Vieira de Oliveira
Janaína
Martins Bento
Juliane
Gonçalves Queiroz
Rosa
Ana Fernandes de Lima
Serviço
Projeto
“Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”
“Corpo,
Dança, Território” – conferência dançante com Wilfran Barrios Paz.
18
de abril de 2023, terça-feira.
18h30
às 20h30 na Vila das Artes.
(Rua 24 de Maio, 1221 - Centro, Fortaleza)
Inscrições
gratuitas pelo link: https://forms.gle/Azdrj43D4Znps6cv6
Mais
informações: https://coletivoareia.blogspot.com/
Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br
Instagram:
@coletivoareia
Celular/whatsapp:
(85) 99600-0234
O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realizará de fevereiro a setembro de 2023 uma série de “conferências dançantes”, realizadas sempre na segunda terça-feira de cada mês, em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança da Universidade Federal do Ceará (UFC) e com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e seguirá acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança).
Compreendemos como “conferência
dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público
é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de
composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de
como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição
da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência
dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e
conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a modos de
fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de
conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de
conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de
atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e
apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada –
proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na
improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos
de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta por
Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a
um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em
direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde
possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh
contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal,
informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder,
seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural)
que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo
funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e
integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade
crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que
sofreram uma histórica submissão e subalternização.
Em 2023, o projeto contará com as
participações de Klévia do Iguape,
coquista, boca de roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos
e grupos culturais na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre Chico Casueira; Wilbert Santos, multiartista,
integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim. Atua no campo das artes, produção
cultural, direitos humanos e ancora seu fazer numa perspectiva
artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer
tipos de violência e racismo estrutural; Maria Acselrad, dançarina, antropóloga e pesquisadora das danças
brasileiras, professora do Curso de Dança e do Programa de Pós-Graduação em
Antropologia (PPGA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Cecília Calaça, pesquisadora da arte
afrocentrada e artista visual, coordenadora da linha de pesquisa Africanidades
Brasileiras e vice-líder do Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação vinculado ao
Projeto de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia-IFCE, foi presidenta da Academia
Afrocearense de Letras (biênio 2018-2020); Mestra
Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da
Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o
Diversidade LGBTQ+AZC, representa
o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do
Ceará, entre outros movimentos; e, com apoio da Escola de Dança da
Vila das Artes, o
artista e educador colombiano Wilfran
Barrios Paz, diretor da La
Corporación Cultural Atabaques, grupo que trabalha de maneira contínua no
desenvolvimento de programas orientados à investigação, difusão, preservação e
fortalecimento das manifestações artísticas e socioculturais das/dos
afrocolombianas/os.
Mensalmente, um desses
conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público,
em diálogo com suas vivências e saberes.
O projeto pretende-se itinerante
e, por isso, ocupará diversos espaços e equipamentos culturais em diferentes
bairros de Fortaleza. As inscrições para participação nas conferências são
gratuitas e realizadas mensalmente. Um formulário online é disponibilizado nas
redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. Haverá
emissão de certificado de participação para cada conferência.
A primeira conferência do ano de 2023 foi proposta e conduzida
pela cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, que atua há mais
de 20 anos na cena artística brasileira, já tendo realizado shows de abertura
para artistas como Luiz Melodia, Monica Salmaso e Chicas. Sua conferência foi
realizada no dia 14 de fevereiro, no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno
e teve como título “Toda forma da água”.
Em março, a conferência será conduzida por Ricardo Nascimento, mestre de capoeira, antropólogo
e professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE. Sua
conferência tem como título “Ginga e contracolonialidade” e será
realizada no dia 14 de março, a partir das 18h30, no Mukambu de Cultura (Rua
Senador Catunda, 206. Benfica). A proposta de Ricardo busca problematizar a ginga, um dispositivo
ético e estético de intervenção social, cultural e político, que constitui o
patrimônio gestual das comunidades tradicionais no Brasil. O intuito desta ação
artística é demonstrar que a ginga, como artefato estético-político, não é
exclusiva da capoeira e se encontra em várias práticas culturais populares,
tanto quanto na vida cotidiana das nossas sociedades.
As inscrições gratuitas são realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do
Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: <https://forms.gle/Dwb3iNzwh7ZZgrDr7>
O link para inscrição é disponibilizado na divulgação de cada conferência
dançante.
Orientamos
o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação. Podem se inscrever estudantes de
dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas
(de diferentes pertencimentos étnicos); brincantes, professores/as,
pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.
A conferência dançante
será filmada por técnico em audiovisual participante do projeto, para que mais
pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e aprender,
mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um
produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do
ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de
processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação
artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa de prática artística tecida
coletivamente.
Ficha técnica do projeto
Coordenação: Emyle Daltro
Proponente: Antonio Layton Souza Maia
Produtor executivo: Jota Júnior Santos
Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:
Antonio
Layton Souza Maia
Catherine
Furtado dos Santos
Emyle
Daltro Pellegrim
Érica
Evangelista Ribeiro Vieira
Francisco
Rubéns Lopes dos Santos
Iury
Natasha Vieira de Oliveira
Janaína
Martins Bento
Juliane
Gonçalves Queiroz
Estagiário: Ângelo William
Técnico de audiovisual:
David
Francisco Rocha Leão
Design gráfico: Lucas Campos
Projeto
“Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”
“Ginga
e contracolonialidade” – conferência dançante com Ricardo Nascimento
14
de março de 2023, terça-feira
18h30
às 20h30 no Mukambu de Cultural
(Rua
Senador Catunda, 206, Benfica)
Inscrições
gratuitas
Mais
informações: https://coletivoareia.blogspot.com/
Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br
Instagram: @coletivoareia
Celular/whatsapp:
(85) 99600-0234
Coletivo Areia realiza ações abertas ao público do projeto
“Conferências Dançantes” de fevereiro a setembro de 2023
O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com
dança realizará de fevereiro a setembro de 2023 uma série de “conferências
dançantes”, realizadas sempre na segunda terça-feira de cada mês, em diversos
equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela
interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle
Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação
em Dança da Universidade Federal do Ceará (UFC) e com apoio da Pró-Reitoria de
Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto
está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e seguirá acontecendo em
2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará
(SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança).
Compreendemos como “conferência
dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público
é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de
composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de
como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como
a proposição da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do
público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um
porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o
que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas,
reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura
também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois,
subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo
pensamento objetivo e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma
atenção flutuante, aberta e concentrada – proposta pela pesquisadora Virgínia
Kastrup –, propícia à criação, bem como na improvisação instantânea em dança e
em discurso capaz de provocar outros modos de construção e partilha de saberes.
A interculturalidade crítica – proposta por Catherine Walsh –, que move o
projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural,
educacional, político, ético e epistêmico em direção
à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde
possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh
contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal,
informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder,
seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural)
que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo
funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e
integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a
interculturalidade crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das
pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização.
Em 2023, o projeto contará com as
participações de Klévia do Iguape,
coquista, boca de roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos
e grupos culturais na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre Chico Casueira; Ricardo Nascimento, mestre de capoeira,
antropólogo, professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE,
produtor cultural e coordenador do Espaço Cultural Barracão do Mangue, Balbino,
CE; Wilbert Santos, multiartista,
integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim. Atua no campo das artes, produção
cultural, direitos humanos e ancora seu fazer numa perspectiva
artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer
tipos de violência e racismo estrutural; Maria Acselrad, dançarina, antropóloga e pesquisadora das danças
populares tradicionais brasileiras, professora do Curso de Dança e do Programa
de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE); Cecília Calaça, pesquisadora
da arte afrocentrada e artista visual, coordenadora da linha de pesquisa
Africanidades Brasileiras e vice-líder do Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação
vinculado ao Projeto de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia-IFCE, foi presidenta da Academia
Afrocearense de Letras (biênio 2018-2020); Mestra
Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da
Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o
Diversidade LGBTQ+AZC, representa
o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do
Ceará, entre outros movimentos; e, com apoio da Escola de Dança da
Vila das Artes, o
artista e educador colombiano Wilfran
Barrios Paz, diretor da La
Corporación Cultural Atabaques, grupo que trabalha de maneira contínua no
desenvolvimento de programas orientados à investigação, difusão, preservação e
fortalecimento das manifestações artísticas e socioculturais das/dos
afrocolombianas/os.
Mensalmente, um desses
conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público,
em diálogo com suas vivências e saberes.
O projeto pretende-se itinerante
e, por isso, ocupará diversos espaços e equipamentos culturais em diferentes
bairros de Fortaleza. As inscrições para participação nas conferências são
gratuitas e realizadas mensalmente. Um formulário online será disponibilizado
nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC.
Haverá emissão de certificado de participação para cada conferência.
A primeira conferência do ano de 2023 será proposta e conduzida
pela cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, que atua há mais de 20 anos na cena artística brasileira, já
tendo realizado shows de abertura para artistas como Luiz Melodia, Monica
Salmaso e Chicas. Seus shows unem música e teatro apresentando um fio que se
vai conduzindo a partir do canto e do movimento. Seu primeiro álbum, Mar do
meu amar, foi lançado em 2019 e gravado com patrocínio da Secult-CE via
Edital de Incentivo às Artes no Ceará. O show Nascer Negro Novamente, em
parceria com Márcio Brandão, é inspirado nas obras de Geraldo Filme e Conceição
Evaristo. Em 2020, movida pela necessidade de inventar novas formas de
interagir com o público, a artista criou dois projetos: Compositoras Que Eu
Amo, live diária na qual convidava compositoras para dialogar sobre
trajetória artística e composição, e a cada dia cantava uma canção de autoria
da artista convidada; e Elas cantam sua história, projeto financiado
pelo edital Arte em Rede, na qual dialogou com mulheres criadoras da música,
representativas da cultura do Estado do Ceará. Seu trabalho mais recente, Cantos
de Guerra, é um show que dança, se move ao som dos sons deste Brasil. Um
show composto por nós que estamos em guerra, criado na raiva e ódio,
(des)amigável e vingativo.
Sua conferência será realizada no dia 14 de fevereiro,
terça-feira, das 18h às 20h, no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno,
localizado na Av. da Universidade, 2210, Benfica, e tem como título “Toda forma
da água”. A proposta de Simone nasce da
percepção dos vários sentidos e significados vindos da água – o que corre por
cima da terra, e por baixo dela. O que é superfície e profundidade. Mar e
aquífero; chuva, lágrima e suor. Que nos compõe e conecta – vida e morte. Que é
sentir, penetrar e transmutar; que é transcender e transformar.
As inscrições gratuitas são realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do
Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através do link de acesso direto (https://forms.gle/afC1CzwXbdXnoQ6Z6)
Orientamos
o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação e que os/as/es
participantes levem uma garrafinha com água para beber.
Podem se inscrever estudantes de
dança, música, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas (de
diferentes pertencimentos étnicos); brincantes, professores/as,
pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.
Ficha técnica do projeto
Coordenação: Emyle Daltro
Proponente: Antonio Layton Souza Maia
Produtor executivo: Jota Júnior Santos
Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:
Antonio
Layton Souza Maia
Catherine
Furtado dos Santos
Emyle
Daltro Pellegrim
Érica Evangelista
Ribeiro Vieira
Francisco
Rubéns Lopes dos Santos
Iury
Natasha Vieira de Oliveira
Janaína
Martins Bento
Juliane
Gonçalves Queiroz
Estagiário: Ângelo William
Técnicos de audiovisual:
Antonio
Alencar Sobrinho Junior
David
Francisco Rocha Leão
Design gráfico: Lucas Campos
Serviço:
Projeto
“Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”
Conferência
Dançante com Simone Sousa (UFC / Sobral)
14 de
fevereiro de 2023, terça-feira
18h às 20h no
Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno
(Av. da
Universidade, 2210, Benfica)
Inscrições
gratuitas
Link para
inscrição: https://forms.gle/afC1CzwXbdXnoQ6Z6
Mais
informações: https://coletivoareia.blogspot.com/
Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br
Instagram:
@coletivoareia
Coletivo Areia realiza a conferência
dançante:
Som, tempo e movimento: culturas e épocas espelhadas
na voz.
com Maria Juliana Linhares
O
Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza mais uma “conferência dançante”, desta vez intitulada Som,
tempo e movimento: culturas e épocas espelhadas na voz,
com Maria
Juliana Linhares, no dia 13 de dezembro (terça-feira), das 18:30 às 20h,
no palco do Teatro Paschoal Carlos Magno (Benfica).
A ação faz parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro e vinculado aos Cursos de Graduação em Dança (ICA/UFC). O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e seguirá acontecendo em 2023. A conferência dançante com Maria Juliana integra e prestigia a I Mostra de Trabalhos de Conclusão dos Cursos de Graduação em Dança da UFC, que está sendo realizada em diferentes espaços da cidade de Fortaleza, como o Teatro Universitário, Cuca Mondubim, Porto Iracema das Artes e Instituto de Cultura e Arte da UFC.
Para
esta conferência, serão ofertadas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas,
gratuitamente, através de formulário online,
até às 23h59min do dia 12 de dezembro de 2022. Haverá emissão de certificado de participação. Orientamos o uso
de roupas flexíveis que permitam a movimentação e que os/as/es participantes
levem uma garrafinha com água para beber.
Link
para o formulário de inscrição: https://forms.gle/YootNHmDKKN1EHw48
Podem se inscrever estudantes de dança e de outras linguagens artísticas, artistas (de diferentes pertencimentos étnicos), brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.
Para esta quinta
conferência dançante, o projeto recebe Maria Juliana Linhares, cantora e professora de canto. Atualmente é professora
efetiva do curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Ceará
onde trabalha nas frentes de performance e educação musical, bem como música e
sociedade. Desenvolve pesquisa e ações de cultura artística que promovem
diálogo entre música e a dinâmica das minorias na sociedade. Seu primeiro CD
foi lançado em 2015 e se chama “Pétalas Vocais”. Integra desde 2015, o casting
dirigido pelo maestro catalão Jordi Savall junto a La Capella Reial de Catalunya
em três espetáculos diferentes, já tendo gravado com este grupo CDs e DVDs e
excursionado pela Europa, América do Norte e América Latina, este trabalho
concorreu ao Grammy de 2018 como melhor compilação de música clássica. Ganhou o
“Prêmio Grão da Música” em 2018. No Ceará produz concertos e espetáculos que
revelam novos artistas bem como continua sua carreira de cantora solista junto
a grupos de Câmara, especialmente com o trio “Tresillo”. Coordena o projeto de
extensão que abriga o “NEOU-Núcleo de Experimentações Operísticas da UFC”,
iniciativa destinada a divulgar a estética do canto lírico, promover estudos e
pesquisas nessa área, bem como produzir recitais e espetáculos. Através do
“ICANTU – Iniciação ao Canto Popular na UFC” faz trabalho semelhante ao do
NEOU, só que neste contexto, os afazeres são dedicados ao canto na música
popular urbana.
Sobre a Conferência Dançante com Maria Juliana
Som, tempo e movimento: culturas e épocas espelhadas na voz
Nessa
conferência dançante, estaremos nos instigando a investigar características
vocais que nos conduzam a memórias coletivas associadas a tipos distintos de
culturas musicais. Iremos circundar e abraçar com sons da voz (e demais
movimentos corporais), pelo menos três grandes matrizes de música vocal em
nosso meio: a música de tradição oral, a música popular urbana e a música vocal
de concerto. Baseada em experimentos realizados em sala de aula que incluem
procedimentos de improvisação livre, música circular e performance interativa,
essa conferência destina-se a despertar “lugares de voz” e “vozes de lugares”
através da influência mútua entre os corpos dos participantes.
Maria
Juliana percebe uma conferência dançante como “um evento de trocas
experienciais que envolvem fluxo corporal ativo, música vocal, música
percussiva e interação com objetos sonoros diversos. O ‘conferencista’ nada
mais é do que aquele que fornece o mote para iniciar os trabalhos dançantes,
portanto, poético-musicais. A roda é aberta ao improviso e composição ‘in loco’,
seja individual ou em coletivo. Não é um acontecimento idealizado para ser
assistido, e sim, para ser ‘vivido com’, necessitando de disposição corpórea e
estado de presença do público, a fim de entregar-se e exercer autonomia durante
o jogo criativo.”
Sobre o projeto
Compreendemos
como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou grupo,
em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um
processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar
a partir de como é afetado pela fala do/a/e conferencista, e
a própria fala do/a/e conferencista é modificada pelas intervenções do
público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um
porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o
que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas,
reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também
a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por
exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo,
pela lógica cartesiana e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma
atenção flutuante, aberta e concentrada; na possibilidade de intervenção do público
durante a apresentação do/da conferencista; na improvisação instantânea em
dança e no discurso que se tece com movimentos corporais, imagens, sonoridades,
falas desconexas, falas poéticas, canções etc., além das palavras escritas
previamente preparadas e que são lidas ou servem de base para o/a
conferencista. A interculturalidade crítica (WALSH, 2009), que move o projeto,
tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural,
educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que
pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para
que mais coletivos criadores emerjam.
Ficha
técnica do projeto
Planejamento
e coordenação do projeto: Emyle Daltro Pellegrim
Produtor
executivo: Jota Júnior Santos
Integrantes/pesquisadores
do Coletivo Areia:
Antonio
Layton Souza Maia
Catherine Furtado dos Santos
Érica Evangelista Ribeiro Vieira
Francisco
Rubéns Lopes dos Santos
Iury
Natasha Vieira de Oliveira
Janaína
Martins Bento
Juliane
Gonçalves Queiroz
Estagiário:
Ângelo
William
Técnicos de audiovisual:
Antonio
Alencar Sobrinho Junior
David
Francisco Rocha Leão
Design
gráfico:
Lucas
Campos
Mais
informações:
https://coletivoareia.blogspot.com/
https://danca.ufc.br/
https://www.instagram.com/dancaufc_oficial/
SERVIÇO:
13/12/2022: Conferências Dançantes
– movidas pela interculturalidade crítica
(18h 30 às 20h): presencial – Artista
convidada: Maria Juliana Linhares
Integra as ações do projeto de
pesquisa e extensão Conferências Dançantes – movidas pela
interculturalidade crítica, do Coletivo Areia, coordenado pela profa. Emyle
Daltro.
Local: Teatro Universitário
Paschoal Carlos Magno
Inscrições
até 12/12/2022
Contato:
emyledaltro@ufc.br
| Site: https://coletivoareia.blogspot.com/
Coletivo Areia realiza a conferência dançante
Dança em estado de justiça
com Brunno de Jesus
O
Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança
realiza mais uma “conferência dançante” intitulada Dança em estado de justiça, com
Brunno de Jesus, no dia 28 de junho, das 16 às 18h, via Zoom Meet
(formato remoto).
A ação faz
parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas
pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle
Daltro e vinculado aos Cursos de Graduação em Dança (ICA/UFC). O projeto está
sendo realizado, neste ano de 2022, desde abril até novembro.
Serão
ofertadas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas, gratuitamente, através de
formulário online, até às
23h59min do dia 26 de junho de 2022. Haverá
emissão de certificado de participação. Orientamos o uso de roupas flexíveis
que permitam a movimentação.
Link para o
formulário de inscrição:
https://forms.gle/uA6BrDELJu2qEBvk7
Atenção ao
preenchimento do e-mail, pois é por ele que o link de acesso à conferência com
Brunno de Jesus será enviado.
Podem se
inscrever estudantes de dança e de outras linguagens artísticas, artistas (de
diferentes pertencimentos étnicos), brincantes, professores/as,
pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.
Para esta terceira conferência dançante, o projeto recebe Brunno de Jesus, multiartista negro nascido na cidade do Salvador, Bahia, é filho de Marita de Jesus e Henrique Bispo da Silva. Doutorando e Mestre em Dança pelo Programa de Pós-Graduação em Dança UFBA e atuou como Professor Substituto na mesma universidade. Artista da dança, cantor, compositor e pesquisador das culturas negras e periféricas. Idealizador - diretor Geral do EPA! Encontro Periférico de Artes, atuando de 2017 a julho de 2021. Recebeu o Prêmio Nacional Leda Maria Martins, na categoria Ancestralidade pelo espetáculo DI-QUEBRADA. Diretor do filme documentário RAIMUNDOS: Mestre King e as Figuras Masculinas da Dança na Bahia, conta a história do primeiro homem e negro a graduar em dança na América Latina. Integra a Série Novos Artistas da Arte Contemporânea realizado pelo IAE – Instituto Arte na Escola. Lançou o primeiro álbum autoral EPA REI com 7 faixas inéditas em março de 2022.
Sobre a
Conferência Dançante com Brunno de Jesus
Dança em estado de justiça
É uma Investigação em dança a partir das gestualidades dos membros superiores tendo o raio como princípio dinâmico e impulsionador de movimento, e possíveis desdobramentos criativos e contextuais inspirados nos elementos de Sàngo, divindade da justiça, poderoso orixá que tem o controle dos raios e trovões.
Sobre o projeto
Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou grupo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela fala do/a/e conferencista, e a própria fala do/a/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo, pela lógica cartesiana e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada; na possibilidade de intervenção do público durante a apresentação do/da conferencista; na improvisação instantânea em dança e no discurso que se tece com movimentos corporais, imagens, sonoridades, falas desconexas, falas poéticas, canções etc., além das palavras escritas previamente preparadas e que são lidas ou servem de base para o/a conferencista. A interculturalidade crítica (WALSH, 2009), que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam.
Ficha
técnica do projeto
Planejamento e coordenação do projeto: Emyle Daltro Pellegrim
Produtor executivo: Jota Júnior Santos
Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia e da equipe de produção do projeto:
Antonio
Layton Souza Maia
Catherine Furtado dos Santos
Érica Evangelista Ribeiro Vieira
Francisco
Rubéns Lopes dos Santos
Iury
Natasha Vieira de Oliveira
Juliane
Gonçalves Queiroz
Estagiários:
Alexandre
Pinto Martins
Ângelo
William
Técnicos de audiovisual:
Antonio
Alencar Sobrinho Junior
David
Francisco Rocha Leão
Gracielly
Dias de Moura
Design gráfico:
Lucas
Campos
Mais informações:
https://danca.ufc.br/
https://www.instagram.com/dancaufc_oficial/
https://coletivoareia.blogspot.com/
Contatos:
Coletivo Areia realiza segunda conferência dançante:
Tambores em Vivência através do Maracatu,
com Catherine Furtado
O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza mais uma “conferência dançante” intitulada Tambores em Vivência através do Maracatu, com Catherine Furtado, no dia 24 de maio, das 16 às 18h, no palco do Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno (Av. da Universidade, 2210 - Benfica). A ação faz parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro e vinculado aos Cursos de Graduação em Dança (ICA/UFC). O projeto será realizado, neste ano de 2022, de abril a novembro. Serão ofertadas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas, gratuitamente, por meio de formulário on-line, até às 23h59min do dia 22 de maio de 2022. Haverá emissão de certificado de participação. É necessária a apresentação do cartão de vacina com 03 (três) doses e orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação.
Link para o formulário de
inscrição:
https://forms.gle/1ATDZnFgcjqsxTuN7
Podem se inscrever estudantes de dança e de outras linguagens artísticas, artistas (de diferentes pertencimentos étnicos), brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as. Para esta segunda conferência dançante, o projeto recebe Catherine Furtado, percussionista, baterista e professora do curso de Música da Universidade Federal do Ceará. Doutora e Mestra na área de Educação Musical. Possui prática artística e docente através da percussão em grupo – o Batuque – integrada com os saberes da cultura afro, afro-brasileira, indígena e nordestina, através da vivência da oralidade, corporalidade e improviso. Catherine é regente e Coordenadora do projeto de extensão da UFC: Grupo de Música Percussiva Acadêmicos da Casa Caiada. Fundadora do Grupo Percussivo Ilè Anu. Regeu o Maracatu Solar e diversos outros grupos da cultura popular em Fortaleza. Estudou com Guibolonyo K. (Gana), Guarnieri (AR), Bolão (RJ), Mônica Millet (SA), Clarissa Borba (RGS), Luizinho Duarte (CE) e Mestre Descartes Gadelha (CE). Lecionou em Oficinas para: UNAM (México) e Rio Pandeiro (RJ). Possui Pesquisas na área de Educação Musical e Etnomusicologia com publicações sobre o Maracatu Cearense, práticas percussivas em coletivo e regência de batuque. Participou da gravação do DVD para shows do Maracatu Solar, gravação de CDs com o Guitarrista Djalma Barbosa. Foi regente e diretora artística de cinco espetáculos percussivos do Grupo Casa Caiada.
Sobre a
Conferência Dançante com Catherine Furtado
O maracatu é uma manifestação cultural brasileira expressiva por sua arte histórica e musical, tendo os Tambores como característica marcante na prática instrumental. Nas práticas percussivas do Maracatu Cearense encontra-se uma extensa diversidade rítmica difundidas e executadas por aproximadamente mais de 14 grupos na cidade de Fortaleza e nos interiores do estado do Ceará. No naipe percussivo identifica-se a utilização de instrumentos tais como: Ferro (triângulo de maracatu), Agogô, Chocalhos, Alfaias, Caixas (com e sem esteiras), Bumbos etc. Com esses, pode-se aprender um repertório de ritmos dessa manifestação, articulando-os também com às particularidades dos toques de cada grupo. Diante disso, os toques como: Solene, Virada do Solene, Baião de Maracatu, Variação do Baião, 05 Toques (Baobá), Luanda, Imalê integram-se em dinâmicas corporais construídas pela recepção sonora de cada participante, criando passos, personagens, sonhos, loas e cortejos.
Sobre o projeto
Compreendemos
como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou grupo,
em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um
processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar
a partir de como é afetado pela fala do/a/e conferencista, e a própria
fala do/a/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção
de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima
público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a
modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar
de conferencistas e espectadores. Reconfigura também
a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por
exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo,
pela lógica cartesiana e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma
atenção flutuante, aberta e concentrada; na possibilidade de intervenção do
público durante a apresentação do/da conferencista; na improvisação instantânea
em dança e no discurso que se tece com movimentos corporais, imagens,
sonoridades, falas desconexas, falas poéticas, canções etc., além das palavras
escritas previamente preparadas e que são lidas ou servem de base para o/a
conferencista. A interculturalidade crítica (WALSH, 2009), que move o projeto,
tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural,
educacional, político, ético e epistêmico em direção
à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde
possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam.
Ficha
técnica do projeto
Planejamento e coordenação do projeto: Emyle Daltro Pellegrim
Produtor
executivo: Jota Júnior Santos
Integrantes/pesquisadores
do Coletivo Areia e da equipe de produção do projeto:
Antonio
Layton Souza Maia
Catherine Furtado dos Santos
Érica Evangelista Ribeiro Vieira
Francisco
Rubéns Lopes dos Santos
Iury
Natasha Vieira de Oliveira
Juliane Gonçalves Queiroz
Estagiários:
Alexandre
Pinto Martins
Ângelo
William
Técnicos de audiovisual:
Antonio
Alencar Sobrinho Junior
David
Francisco Rocha Leão
Gracielly
Dias de Moura
Design gráfico: Lucas Campos
Fotógrafo: Iago Barreto
Intérprete
de Libras: Ariel Ferreira do Nascimento
E-mails de contato:
coletivoareia.danca@gmail.com
emyledaltro@ufc.br
Mais
informações:
https://danca.ufc.br/
https://www.instagram.com/dancaufc_oficial/
https://coletivoareia.blogspot.com/
SERVIÇO:
24/05 - Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica
Tambores em Vivência através do
Maracatu (16h às 18h)
Convidada: Catherine Furtado
Integra as ações do projeto de
pesquisa e extensão Conferências Dançantes – movidas pela
interculturalidade crítica, do Coletivo Areia, coordenado pela profa. Emyle
Daltro.
Local: Palco do Teatro
Universitário Paschoal Carlos Magno - Av. da Universidade, 2210 - Benfica
>> É obrigatório o uso de
máscara e apresentação do cartão de vacina com três (03) doses.
>> Orientamos o uso de
roupas flexíveis que permitam movimentação.
Mais informações: E-mails de
contato: coletivoareia.danca@gmail.com, emyledaltro@ufc.br
| Site: https://coletivoareia.blogspot.com/
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