NOTÍCIAS E EVENTOS

https://youtu.be/BozhD1Pdgfg - Link para o vídeo de finalização do projeto Conferêcnias Dançantes


Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/DPfdVrzvERJhAUGY9

 

RELEASE – outubro/2023

Coletivo Areia realiza ações abertas ao público do projeto

“Conferências Dançantes” - de fevereiro a outubro de 2023

Mês de outubro com Klévia, coquista do Iguape

na Escola Porto Iracema das Artes, Fortaleza, CE.

 O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza, de fevereiro a outubro de 2023, uma série de “conferências dançantes” em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança e à Pós-Graduação em Artes, ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade.

O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e segue acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança).

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de discurso, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada – proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização.

Em 2023, o projeto contou com a participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês de fevereiro; do mestre de capoeira, antropólogo e professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo Nascimento, em março; do artista e educador colombiano, diretor da La Corporación Cultural Atabaques, Wilfran Barrios Paz, em abril; de Maria Acselrad, dançarina, performer e antropóloga, professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia, ambos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), que propôs uma conferência dançante no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Fortaleza, no mês de maio; de Cecília Calaça, artista visual, pesquisadora da Arte africana tradicional e Afro-brasileira, doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará - FACED/UFC, Fortaleza/CE, Mestra na área de Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, São Paulo/SP, no mês de junho; de Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim, atuante no campo das artes, produção cultural, direitos humanos, ancorando seu fazer numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer tipos de violência e racismo estrutural, no mês de julho, e da mestra Carla Mara, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros movimentos, no mês de setembro.

Neste mês de outubro, quem irá propor a conferência dançante é Klévia do Iguape, presidente do Coco de Praia do Iguape com Mestre Chico Casueira, coquista, brincante e militante da cultura popular, artesã, dançarina, líder comunitária, arte educadora, produtora cultural.

Mensalmente, um desses conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público, em diálogo com suas vivências e saberes. O projeto pretende-se itinerante e, por isso, vem ocupando diferentes espaços e equipamentos culturais de Fortaleza.

Um formulário de inscrição online é disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. As inscrições para participação são gratuitas e realizadas mensalmente, podendo ser efetivadas também minutos antes do início do evento, no local de cada conferência. Haverá emissão de certificado de participação para cada conferência.

Conferência dançante com Klévia do Iguape

na Escola Porto Iracema das Artes, Fortaleza, CE

03/10/2023, terça-feira, das 19h às 21h

Neste mês de outubro, a ação será proposta por Klévia Cardoso, carinhosamente conhecida como Klévia do Iguape, presidente do Coco de Praia do Iguape com Mestre Chico Casueira, coquista, brincante e militante da cultura popular, artesã, dançarina, líder comunitária, arte educadora, produtora cultural.

O Coco de Praia do Iguape com Mestre Chico Casueira atravessa gerações tradição passada de pai para filho heranças de seus antepassados. A dança é envolvida pelo som do carrom com seu sapateado quente não deixa ninguém ficar parado. Seus integrantes são pescadores e suas roupas são rústicas pintadas na mata, com tinta extraída da casca do cajueiro. Os versados são raízes trazidas de longe e sua letra conta a vida do cotidiano dos pescadores. O grupo mantém a tradição e sua originalidade pois assim representam a cultura do seu povo, maior motivo de orgulho para eles. A missão do Coco de Praia do Iguape com Mestre Chico Casueira é manter e repassar para os mais novos a sua cultura.

A conferência dançante com Klévia será realizada no dia 03/10/2023, terça-feira, das 19h às 21h, no pátio da Escola Porto Iracema das Artes, Fortaleza, CE.

TÍTULO DA CONFERÊNCIA DANÇANTE: Pés que contam histórias

Inscrições gratuitas:

As inscrições são gratuitas e realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto:   https://forms.gle/DPfdVrzvERJhAUGY9

Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação, bem como levar uma garrafinha com água para beber.

Podem se inscrever estudantes de dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas; brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.

A conferência dançante será filmada por um técnico em audiovisual participante do projeto, para que mais pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e aprender, mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa artística tecida coletivamente.

Ficha técnica do projeto

Coordenação: Emyle Daltro

Proponente: Antonio Layton Souza Maia

Produtor executivo: Jota Júnior Santos

Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:

Antonio Layton Souza Maia

Catherine Furtado dos Santos

Emyle Daltro Pellegrim

Érica Evangelista Ribeiro Vieira

Francisco Rubéns Lopes dos Santos

Iury Natasha Vieira de Oliveira

Janaína Martins Bento

Juliane Gonçalves Queiroz

Rito Jesus (Francisco José Santos da Silva)

Rosa Ana Fernandes de Lima

Estudante/Bolsista: Ângelo William

 Registro audiovisual: David Francisco Rocha Leão

 Edição de vídeo: Allan Diniz e David Leão

 Design gráfico: Lucas Campos

 Fotografia: Dan Pelegrin

Serviço

Projeto “Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”

Pés que contam histórias – conferência dançante com Klévia do Iguape.

 03 de outubro de 2023, terça-feira.

19h às 21h, na escola Porto Iracema das Artes, Fortaleza, CE.

 Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/DPfdVrzvERJhAUGY9

 Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/

Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br

Instagram: @coletivoareia            

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   Inscrições gratuitas pelo link:  https://forms.gle/UTWZ5ay9TFpJsxbY8


RELEASE – setembro/2023

Coletivo Areia realiza ações abertas ao público do projeto

“Conferências Dançantes” - de fevereiro a outubro de 2023

Mês de setembro com a Mestra de Capoeira Carla Mara

no CCBJ, Fortaleza, CE.

 O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza, de fevereiro a outubro de 2023, uma série de “conferências dançantes” em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança e à Pós-Graduação em Artes, ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e segue acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança).

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de discurso, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada – proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização.

Em 2023, o projeto contou com a participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês de fevereiro; do mestre de capoeira, antropólogo e professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo Nascimento, em março; do artista e educador colombiano, diretor da La Corporación Cultural Atabaques, Wilfran Barrios Paz, em abril; de Maria Acselrad, dançarina, performer e antropóloga, professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia, ambos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), que propôs uma conferência dançante no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Fortaleza, no mês de maio; de Cecília Calaça, artista visual, pesquisadora da Arte africana tradicional e Afro-brasileira, doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará - FACED/UFC, Fortaleza/CE, Mestra na área de Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, São Paulo/SP, no mês de junho e de Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim, atuante no campo das artes, produção cultural, direitos humanos, ancorando seu fazer numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer tipos de violência e racismo estrutural, no mês de julho.

Além disso, contará com as participações de Klévia do Iguape, coquista, boca de roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos culturais na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre Chico Casueira.

Neste mês de setembro, quem irá propor a conferência dançante é Mestra Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros movimentos.

Mensalmente, um desses conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público, em diálogo com suas vivências e saberes. O projeto pretende-se itinerante e, por isso, vem ocupando diferentes espaços e equipamentos culturais de Fortaleza.

Um formulário de inscrição online é disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. As inscrições para participação são gratuitas e realizadas mensalmente, podendo ser efetivadas também minutos antes do início do evento, no local de cada conferência. Haverá emissão de certificado de participação para cada conferência.

Conferência dançante com Mestra Carla

no Centro Cultural Bom Jardim - CCBJ, Fortaleza, CE

Neste mês de setembro, a ação será proposta por Carla Mara Henrique Silva - Mestra Carla. Ela foi iniciada na Capoeira em 1984, em Fortaleza. É aluna de Luiz Carlos Silva, Mestre Lula. Militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC. Desenvolve coletivamente o projeto Congresso de Mulheres Capoeiristas de Fortaleza desde 2006. Juntamente com Mestra Vanda, realiza oficinas de Cultura de Paz/Capoeira. Representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do Ceará, o Fórum das Mestras, o Fórum da Capoeira do Ceará, o GT Salvaguarda da Capoeira no Iphan/CE, o Movimento da Rede Nacional de ações pela Capoeira e a Capoeira do Ceará no Comitê de Expressões Culturais Afro-brasileiras na Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, eleita pelo Fórum da Capoeira.

A conferência dançante com Mestra Carla será realizada no dia 19/09/2023, terça-feira, das 19h às 21h, no Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), Fortaleza, CE.

TÍTULO DA CONFERÊNCIA DANÇANTE: Encantarias da capoeira

Sinopse da Conferência Dançante Encantarias da capoeira - dia 19/09/2023:

A conferência dançante Encantarias da capoeira pretendente desenvolver a noção de encantamento do corpo, fazendo uso de movimentos simples da capoeira, que são também utilizados no nosso cotidiano. Este entendimento do encantamento respeita a individualidade do corpo de cada um e cada uma, que tenta encontrar gestualidades próprias na magia do jogo, do batuque e do canto da capoeira. O balanço da ginga surge como elemento catalizador do encantamento, fazendo entender que todos e todas somos partes integrantes da grande roda da vida.

 

Inscrições gratuitas:

As inscrições são gratuitas e realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto:   https://forms.gle/UTWZ5ay9TFpJsxbY8

 O link para inscrição é disponibilizado na divulgação de cada conferência dançante.

Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação, bem como levar uma garrafinha com água para beber.

Podem se inscrever estudantes de dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas; brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.

A conferência dançante será filmada por um técnico em audiovisual participante do projeto, para que mais pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e aprender, mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa artística tecida coletivamente.


Ficha técnica do projeto

Coordenação: Emyle Daltro

Proponente: Antonio Layton Souza Maia

Produtor executivo: Jota Júnior Santos

 

Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:

Antonio Layton Souza Maia

Catherine Furtado dos Santos

Emyle P. B. Daltro Pellegrim

Érica Evangelista Ribeiro Vieira

Francisco Rubéns Lopes dos Santos

Iury Natasha Vieira de Oliveira

Janaína Martins Bento

Juliane Gonçalves Queiroz

Rito Jesus (Francisco José Santos da Silva)

Rosa Ana Fernandes de Lima

 

Estudante/Bolsista: Ângelo William

Registro audiovisual: David Francisco Rocha Leão

Edição de vídeo: Allan Diniz e David Leão

Design gráfico: Lucas Campos

Fotografia: Dan Pelegrin


Serviço

Projeto “Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”

Encantarias da capoeira – conferência dançante com Mestra Carla.

19 de setembro de 2023, terça-feira.

19h às 21h, no CCBJ, Fortaleza, CE.

 Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/UTWZ5ay9TFpJsxbY8

 Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/

Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br

Instagram: @coletivoareia            

Celular/whatsapp: (85) 99600-0234

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RELEASE – JULHO / 2023

Coletivo Areia realiza ações abertas ao público do projeto

“Conferências Dançantes” - de fevereiro a setembro de 2023

 Mês de julho com o multiartista Wilbert Santos, em Trairi, CE

Inscrições gratuitas através de link de acesso https://forms.gle/dWdJhNk7HYngXVxGA

 O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza, de fevereiro a setembro de 2023, uma série de “conferências dançantes” em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança e à Pós-Graduação em Artes, ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e segue acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança).

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de discurso, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada – proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização.

Em 2023, o projeto contou com a participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês de fevereiro; do mestre de capoeira, antropólogo e professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo Nascimento, em março; do artista e educador colombiano, diretor da La Corporación Cultural Atabaques, Wilfran Barrios Paz, em abril; de Maria Acselrad, dançarina, performer e antropóloga, professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia, ambos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), que propôs uma conferência dançante no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Fortaleza, no mês de maio, e de Cecília Calaça, artista visual, pesquisadora da Arte africana tradicional e Afro-brasileira, doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará - FACED/UFC, Fortaleza/CE, Mestra na área de Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, São Paulo/SP, no mês de junho. Além disso, contará com as participações de Klévia do Iguape, coquista, boca de roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos culturais na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre Chico Casueira; e Mestra Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros movimentos.

Neste mês de julho, quem irá propor a conferência dançante é Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim. Atua no campo das artes, produção cultural, direitos humanos e ancora seu fazer numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer tipos de violência e racismo estrutural.

Mensalmente, um desses conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público, em diálogo com suas vivências e saberes.

O projeto pretende-se itinerante e, por isso, vem ocupando diferentes espaços e equipamentos culturais de Fortaleza. A proposta de realizarmos uma conferência em Trairi, CE expande o alcance do projeto e nos possibilita novas redes de relação e trabalho em artes e educação.

Um formulário de inscrição online é disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. As inscrições para participação são gratuitas e realizadas mensalmente, podendo ser efetivadas também minutos antes do início do evento, no local de cada conferência. Haverá emissão de certificado de participação para cada conferência.

Conferência dançante com Wilbert Santos – em Trairi, CE

Neste mês de julho, a ação será proposta por Wilbert Santos, 25 anos, morador do Grande Bom Jardim. Atua no campo das artes, produção cultural e direitos humanos. Tem experiências no campo cênico a partir do teatro, dança e performance. Atuou na Cia. de Teatro Reinventar (2010) e Cia. Viv’Arte (2013) e integrou o Laboratório de Criação em Dança do Centro Cultural do Grande Bom Jardim (CCBJ) com o projeto “Ponto Partida”(2018).  Segundo Wilbert, “atualmente faço parte da Mukambu de Cultura e do Grupo Tambor Capoeira, ações que têm me dado bastante força pra pensar a performance na atualidade através da ginga, toque de Berimbau e encontros diversos. Integro o grupo de samba Mais Melanina e estou tocando um pandeiro por aí.”

A conferência dançante com Wilbert Santos será realizada no dia 04/07/2023, terça-feira, das 16h às 18:30h, em Trairi, CE.

 TÍTULO DA CONFERÊNCIA DANÇANTE: No Compasso do Reggae

 Sinopse da Conferência Dançante No Compasso do Reggae - dia 04/07/2023:

Meu corpo dança reggae, pode observar! Absorver e constar o quão envolvente fico quando me deparo com o swing da guitarra tomando de conta do espaço. Na melodia dos pés que se arrastam no chão, temos a batida do coração acalentada entre meu corpo e o chão que piso! É como fazer castelo de areia com os pés, é como sentir a água do mar tocar os dedos sem que os olhos estejam abertos. Do Norte ao Nordeste do Brasil, esse ritmo toca a correnteza dos rios e os encontros com o mar e é por ela que iremos até a planta ser regada, até a semente virar árvore de bons frutos no compasso do reggae.

 Inscrições gratuitas:

As inscrições são gratuitas e realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto:  https://forms.gle/dWdJhNk7HYngXVxGA

O link para inscrição é disponibilizado na divulgação de cada conferência dançante.

Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação, bem como levar uma garrafinha com água para beber.

Podem se inscrever estudantes de dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas; brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.

A conferência dançante será filmada por um técnico em audiovisual participante do projeto, para que mais pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e aprender, mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa artística tecida coletivamente.


Ficha técnica do projeto

Coordenação: Emyle Daltro

Proponente: Antonio Layton Souza Maia

Produtor executivo: Jota Júnior Santos

 

Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:

Antonio Layton Souza Maia

Catherine Furtado dos Santos

Emyle Daltro Pellegrim

Érica Evangelista Ribeiro Vieira

Francisco Rubéns Lopes dos Santos

Iury Natasha Vieira de Oliveira

Janaína Martins Bento

Juliane Gonçalves Queiroz

Rito Jesus (Francisco José Santos da Silva)

Rosa Ana Fernandes de Lima


Bolsista: Ângelo William

Registro audiovisual: David Francisco Rocha Leão

Edição de vídeo: Allan Diniz e David Leão

Design gráfico: Lucas Campos

Fotografia: Dan Pelegrin

Serviço

Projeto “Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”

No Compasso do Reggae – conferência dançante com Wilbert Santos.

04 de julho de 2023, terça-feira.

16h às 18:30h, em Trairi.

Inscrições gratuitas pelo link: :  https://forms.gle/dWdJhNk7HYngXVxGA

Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/

Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br

Instagram: @coletivoareia            

Celular/whatsapp: (85) 99600-0234

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RELEASE – JUNHO / 2023  

Mês de junho: Conferência Dançante com a artista visual Cecília Calaça, no palco do Teatro Universitário (TUPA) - Benfica, Fortaleza.

As inscrições são gratuitas e realizadas através do link: https://forms.gle/K8uahfDbWyPkobMR9 

O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza, de fevereiro a setembro de 2023, uma série de “conferências dançantes” em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança e à Pós-Graduação em Artes, ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC), com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e segue acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança). 

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de discurso, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores.

Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada – proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização. 

Em 2023, o projeto contou com a participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês de fevereiro; do mestre de capoeira, antropólogo e professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo Nascimento, em março; do artista e educador colombiano, diretor da La Corporación Cultural Atabaques, Wilfran Barrios Paz, em abril, e de Maria Acselrad, dançarina, performer e antropóloga, professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia, ambos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), que propôs uma conferência dançante no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Fortaleza, no mês de maio. 

Além disso, contará com as participações de Klévia do Iguape, coquista, boca de roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos culturais na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre Chico Casueira; Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim. Atua no campo das artes, produção cultural, direitos humanos e ancora seu fazer numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer tipos de violência e racismo estrutural; e Mestra Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros movimentos. 

Neste mês de junho, a artista visual, pesquisadora e educadora Cecília Calaça é quem irá propor a conferência dançante. Mensalmente, um desses conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público, em diálogo com suas vivências e saberes. 

O projeto pretende-se itinerante e, por isso, vem ocupando diferentes espaços e equipamentos culturais de Fortaleza. Um formulário de inscrição online é disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. As inscrições para participação são gratuitas e realizadas mensalmente, podendo ser efetivadas também minutos antes do início do evento, no local de cada conferência. 

Haverá emissão de certificado de participação para cada conferência. 

Conferência dançante com Cecília Calaça – no palco do TUPA (Benfica, Fortaleza) 


Neste mês de junho, a ação será proposta por Cecília Calaça, doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará - FACED/UFC, Fortaleza/CE, Mestra na área de Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP, São Paulo/SP. Atualmente, vive e trabalha em Fortaleza/CE é coordenadora da linha de pesquisa Africanidades Brasileiras e vice-líder do Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação vinculado ao Projeto de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFCE. Coautora dos livros: “Afro Arte Memórias e Máscaras” (2012/Ed. UFC) e “Arte Africana & Afro-Brasileira” (2006/Ed. Terceira Margem). Pesquisadora da Arte africana tradicional e Afro-brasileira e Artista visual. A conferência dançante com Cecília Calaça, cujo título é “Transmutação”, será realizada no dia 28/06/2023, quarta-feira, das 19h às 21h, no palco do Teatro Universitário - TUPA. (Av. da Universidade, 2210 - Benfica, Fortaleza), compondo com as comemorações do aniversário desse importante equipamento cultural de nossa cidade. 

Sinopse da Conferência Dançante do dia 28/06/2023: 


A conferência dançante “Transmutação” irá revisitar, no âmbito geral, os valores civilizatórios dos povos negro-africanos com o objetivo de salientar a representação gráfica da energia vital, a qual, desde tempos imemoráveis, impulsiona tanto os seres humanos, quanto outras espécies ou formas de vida. Para dar conta da nossa proposta, primeiro faremos uma breve introdução exemplificada e, posteriormente, convidaremos os participantes do evento a plasmar essa energia que pode se apresentar com diferentes configurações, de maneira consciente ou não, sutil e/ou explícita. Neste sentido, o corpo humano é visto aqui como instrumento de [cri]ação do fazer artístico. 

Inscrições gratuitas: As inscrições são gratuitas e realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: https://forms.gle/K8uahfDbWyPkobMR9 


O link para inscrição é disponibilizado na divulgação de cada conferência dançante. 

Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação, bem como levar uma garrafinha com água para beber.  Pedimos também que as pessoas que se inscreverem levem consigo revistas e jornais para compor com a proposta de criação coletiva. 


Podem se inscrever estudantes de dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas; brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as. 

A conferência dançante será filmada por um técnico em audiovisual participante do projeto, para que mais pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e aprender, mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa artística tecida coletivamente. 


Ficha técnica do projeto 

Coordenação: Emyle Daltro 
Proponente: Antonio Layton Souza Maia 
Produtor executivo: Jota Júnior Santos 
 Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia: 
Antonio Layton Souza Maia 
Catherine Furtado dos Santos 
Emyle Daltro Pellegrim 
Érica Evangelista Ribeiro Vieira 
Francisco Rubéns Lopes dos Santos 
Iury Natasha Vieira de Oliveira 
Janaína Martins Bento 
Juliane Gonçalves Queiroz 
Rito Jesus (Francisco José Santos da Silva) 
Rosa Ana Fernandes de Lima 

Bolsista: Ângelo William 
Registro audiovisual: David Francisco Rocha Leão 
Edição de vídeo: Allan Diniz e David Leão 
Design gráfico: Lucas Campos 
Fotografia: Dan Pelegrin 

Serviço 

Projeto “Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica” 
“Transmutação” – conferência dançante com Cecília Calaça. 
28 de junho de 2023, quarta-feira. 19h às 21h, no palco do Teatro Universitário da UFC – TUPA. (Av. da Universidade, 2210 - Benfica, Fortaleza) 

Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/K8uahfDbWyPkobMR9 

Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/ Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br Instagram: @coletivoareia Celular/whatsapp: (85) 99600-0234 

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RELEASE – MAIO / 2023

Coletivo Areia realiza ações abertas ao público do projeto

“Conferências Dançantes” - de fevereiro a setembro de 2023

Mês de maio com a artista e antropóloga Maria Acselrad, no MIS - Fortaleza

Link de acesso à inscrição gratuita para a "conferência dançante" 

O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza, de fevereiro a setembro de 2023, uma série de “conferências dançantes” em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança da Universidade Federal do Ceará (UFC) e com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e seguirá acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança). O MIS - Museu da Imagem e do Som é nosso parceiro na realização desta conferência dançante.

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada – proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização.

Em 2023, o projeto contou com a participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês de fevereiro, do mestre de capoeira, antropólogo e professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo Nascimento, em março, e do artista e educador colombiano, diretor da La Corporación Cultural Atabaques, Wilfran Barrios Paz, em abril. Além disso, contará com as participações de Klévia do Iguape, coquista, boca de roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos culturais na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre Chico Casueira; Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim. Atua no campo das artes, produção cultural, direitos humanos e ancora seu fazer numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer tipos de violência e racismo estrutural; Cecília Calaça, pesquisadora da arte afrocentrada e artista visual, coordenadora da linha de pesquisa Africanidades Brasileiras e vice-líder do Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação vinculado ao Projeto de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência  e Tecnologia-IFCE, foi presidenta da Academia Afrocearense de Letras (biênio 2018-2020) e Mestra Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros movimentos. Neste mês de maio, Maria Acselrad, dançarina, performer e antropóloga, professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia, ambos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE) estará propondo uma conferência dançante no Museu da Imagem e do Som (MIS), em Fortaleza, ação aberta ao público.

Mensalmente, um desses conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público, em diálogo com suas vivências e saberes.

O projeto pretende-se itinerante e, por isso, ocupará diversos espaços e equipamentos culturais em diferentes bairros de Fortaleza. Um formulário de inscrição online é disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. As inscrições para participação são gratuitas e realizadas mensalmente, podendo ser efetivadas também minutos antes do início do evento, no local de cada conferência. Haverá emissão de certificado de participação para cada conferência.

Conferência dançante com Maria Acselrad – no MIS (Fortaleza)

Neste mês de maio, a conferência será conduzida por Maria Acselrad, dançarina, performer e antropóloga, professora do Curso de Dança e da Pós-graduação em Antropologia, ambos da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). Maria é pesquisadora das culturas populares e tradicionais, com enfoque nas danças da zona da mata norte de Pernambuco. Doutora em Ciências Humanas/Antropologia – PPGSA/UFRJ, Mestre em Antropologia – PPGSA/UFRJ. Coordena o grupo PISADA: pesquisas interdisciplinares e dança e antropologia. Autora dos livros Viva Pareia! Corpo, dança e brincadeira no Cavalo-Marinho de Pernambuco (EDUFPE, 2013) e Avança Caboclo! A Dança contra o Estado dos Caboclinhos de Pernambuco (EDUFPE, 2022). Como artista da dança, desenvolveu processos de pesquisa e criação em diálogo com artistas da cultura popular e tradicional. Neste contexto foram realizadas as performances e espetáculos Piapaí (2003), Levante (2005), De Barro e Palha (2010), Dança de Fronteira (2014), Mirada (2017) e Descoreografia (2020).

A conferência dançante com Maria Acselrad tem como título "Ver e Dançar, Dançar e Ver – questões de perspectiva e possibilidades de registro em movimento” e será realizada no dia 13 de maio, sábado, das 18h às 20h, no Auditório do Casarão do MIS - Museu da Imagem e do Som (Av. Barão de Studart, 410 - Meireles, Fortaleza), nosso parceiro na realização de mais esta ação do projeto.

Sinopse da Conferência Dançante do dia 13/05/2023:

Se é preciso dançar para pensar a dança, podemos deduzir que, provavelmente, seria impossível pensar a dança, sem dançar. Claro que a produção de conhecimento relativa aos estudos em dança, às vezes, prescinde deste tipo de engajamento corporal. Porém, o que se quer chamar atenção aqui é para as contribuições que uma antropologia da dança – que dança – tem para dar. Tudo isso tem relação com os limites e as possibilidades de estar dentro e/ou estar fora do contexto em que a dança estudada se realiza. Quão importante é aprender uma dança para poder compreendê-la? O que é preciso compreender em uma dança para, de fato, poder dançá-la? Quais perspectivas nos possibilitam tais aprendizados? Afinal, como o ato de ver se relaciona com o ato de compreender? Esta conferência dançante pretende compartilhar um pouco dos processos e métodos de pesquisa em dança por mim desenvolvidos, articulando jogos, vídeos, manobras e experimentos de registro em primeira pessoa, a fim de problematizar o que é estar dentro e fora, perto e longe, ou ainda, o que a dança nos permite ver, enquanto nos deixamos mover por ela.

As inscrições gratuitas são realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: (https://forms.gle/adYDxVzxmaAz5GB68). O link para inscrição é disponibilizado na divulgação de cada conferência dançante.

Orientamos o uso de roupas e calçados flexíveis que permitam a movimentação, bem como levar uma garrafinha com água para beber. Podem se inscrever estudantes de dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas; brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.

A conferência dançante será filmada por técnico em audiovisual participante do projeto, para que mais pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e aprender, mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa de prática artística tecida coletivamente.

Ficha técnica do projeto

Coordenação: Emyle Daltro

Proponente: Antonio Layton Souza Maia

Produtor executivo: Jota Júnior Santos

Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:

Antonio Layton Souza Maia

Catherine Furtado dos Santos

Emyle Daltro Pellegrim

Érica Evangelista Ribeiro Vieira

Francisco Rubéns Lopes dos Santos

Iury Natasha Vieira de Oliveira

Janaína Martins Bento

Juliane Gonçalves Queiroz

Rosa Ana Fernandes de Lima

Bolsista: Ângelo William

Registro audiovisual: David Francisco Rocha Leão

Design gráfico: Lucas Campos

Fotografia: Dan Pelegrin

Serviço

Projeto “Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”

“Ver e Dançar, Dançar e Ver – questões de perspectiva e possibilidades de registro em               movimento” – conferência dançante com Maria Acselrad.

13 de maio de 2023, sábado.

18h às 20h no auditório (Casarão) do MIS.

(Av. Barão de Studart, 410 - Meireles, Fortaleza)

Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/adYDxVzxmaAz5GB68

Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/

Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br /                                 antonio.layton@uece.br

Instagram: @coletivoareia            

Celular/whatsapp: (85) 99600-0234

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RELEASE – ABRIL / 2023

Coletivo Areia realiza ações abertas ao público do projeto “Conferências Dançantes”, de fevereiro a setembro de 2023.

Link de acesso à inscrição gratuita para a "conferência dançante" 
com Wilfran Barrios: <https://forms.gle/Azdrj43D4Znps6cv6>




 O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realizará, de fevereiro a setembro de 2023, uma série de “conferências dançantes” em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança da Universidade Federal do Ceará (UFC) e com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e seguirá acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança).

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada – proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização.

Em 2023, o projeto contou com a participação da cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, no mês de fevereiro, e do mestre de capoeira, antropólogo e professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, Ricardo Nascimento. Além disso, contará com as participações de Klévia do Iguape, coquista, boca de roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos culturais na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre Chico Casueira; Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim. Atua no campo das artes, produção cultural, direitos humanos e ancora seu fazer numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer tipos de violência e racismo estrutural; Maria Acselrad, dançarina, antropóloga e pesquisadora das danças brasileiras, professora do Curso de Dança e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Cecília Calaça, pesquisadora da arte afrocentrada e artista visual, coordenadora da linha de pesquisa Africanidades Brasileiras e vice-líder do Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação vinculado ao Projeto de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência  e Tecnologia-IFCE, foi presidenta da Academia Afrocearense de Letras (biênio 2018-2020); Mestra Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros movimentos.

Mensalmente, um desses conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público, em diálogo com suas vivências e saberes.

O projeto pretende-se itinerante e, por isso, ocupará diversos espaços e equipamentos culturais em diferentes bairros de Fortaleza. As inscrições para participação nas conferências são gratuitas e realizadas mensalmente. Um formulário online é disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. Haverá emissão de certificado de participação para cada conferência.

 

A conferência dançante com Wilfran Barrios Paz – na Vila das Artes

Neste mês de abril, a conferência será conduzida por Wilfran Barrios Paz, artista e educador colombiano, diretor da La Corporación Cultural Atabaques, grupo que trabalha de maneira contínua no desenvolvimento de programas orientados à investigação, difusão, preservação e fortalecimento das manifestações artísticas e socioculturais das/dos afrocolombianas/os. Esta conferência dançante será realizada graças à parceria com a Escola de Dança da Vila das Artes, como o Nodo – Mediación Cultural y Creativa e com a criadora e gestora cultural Daniela Yara Cantillo Castrillón – YARA. Além disso, integra o II Seminário de Dança: infâncias em movimento, evento que convida professores, gestores, estudantes e interessados para conversar sobre iniciativas de formação em dança especialmente para o público infantil. Os temas abordados, ao longo da programação, atravessam uma formação em artes para infância, sendo de extrema relevância para a continuidade da política pública de qualidade que marca as ações da Escola de Dança da Vila das Artes.

A conferência dançante com Wilfran Barrios tem como título “Corpo, Dança, Território” e será realizada no dia 18 de abril, terça-feira, das 18h30 às 20:30h, na Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221 - Centro, Fortaleza). A proposta de Wilfran procura promover nos participantes o interesse pelo reconhecimento de outras línguas criativas, a partir da aprendizagem pela prática, tendendo à riqueza e significado de suas identidades, dos ambientes ou territórios que habitam e de sua vida cotidiana, com base no trabalho dialógico-laboratorial, ao qual se acrescenta uma estrutura narrativa. “Como se desenvolvem os processos de produção de dança no território onde você mora? Existe um processo de pesquisa criativa sobre a dança em sua comunidade e quais têm sido os resultados dessa pesquisa? Como as identidades territoriais de um sujeito e de uma comunidade podem se tornar visíveis através do corpo e da comunidade? Quais são os efeitos criativos que permitem o relacionamento e a comunicação dos sujeitos migrantes e urbanos na dança?” – são provocações que movem a conferência dançante com Wilfran Barrios Paz.

As inscrições gratuitas são realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: (https://forms.gle/Azdrj43D4Znps6cv6). O link para inscrição é disponibilizado na divulgação de cada conferência dançante.

Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação (de preferência cores escuras, sem marcas ou estampas); bem como computador ou caderno (caneta e cores) e, se possível, objetos e materiais como 03 ou mais fotografias impressas das memórias mais relevantes de sua experiência de vida; saias, vestidos, calças, camisas que são mais marcantes em sua caminhada, tecidos de cores vermelha, branca, preta, amarela, verde, branca e roupas de grandes tamanhos já usadas e limpas.

Podem se inscrever estudantes de dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas; brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.

A conferência dançante será filmada por técnico em audiovisual participante do projeto, para que mais pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e aprender, mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa de prática artística tecida coletivamente.


Ficha técnica do projeto

Coordenação: Emyle Daltro

Proponente: Antonio Layton Souza Maia

Produtor executivo: Jota Júnior Santos

Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:

Antonio Layton Souza Maia

Catherine Furtado dos Santos

Emyle Daltro Pellegrim

Érica Evangelista Ribeiro Vieira

Francisco Rubéns Lopes dos Santos

Iury Natasha Vieira de Oliveira

Janaína Martins Bento

Juliane Gonçalves Queiroz

Rosa Ana Fernandes de Lima

 Bolsista: Ângelo William

 Registro audiovisual: David Francisco Rocha Leão

 Design gráfico: Lucas Campos

 Fotografia: Dan Pelegrin

 

Serviço

Projeto “Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”

“Corpo, Dança, Território” – conferência dançante com Wilfran Barrios Paz.

18 de abril de 2023, terça-feira.

18h30 às 20h30 na Vila das Artes.

(Rua 24 de Maio, 1221 - Centro, Fortaleza)

Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/Azdrj43D4Znps6cv6

Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/

Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br /    antonio.layton@uece.br

Instagram: @coletivoareia

Celular/whatsapp: (85) 99600-0234

 

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RELEASE – MARÇO / 2023

Coletivo Areia realiza ações abertas ao público do projeto “Conferências Dançantes” de fevereiro a setembro de 2023.

Link de acesso à inscrição gratuita: <https://forms.gle/Dwb3iNzwh7ZZgrDr7>



O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realizará de fevereiro a setembro de 2023 uma série de “conferências dançantes”, realizadas sempre na segunda terça-feira de cada mês, em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança da Universidade Federal do Ceará (UFC) e com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e seguirá acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança).

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada – proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização.

Em 2023, o projeto contará com as participações de Klévia do Iguape, coquista, boca de roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos culturais na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre Chico Casueira; Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim. Atua no campo das artes, produção cultural, direitos humanos e ancora seu fazer numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer tipos de violência e racismo estrutural; Maria Acselrad, dançarina, antropóloga e pesquisadora das danças brasileiras, professora do Curso de Dança e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Cecília Calaça, pesquisadora da arte afrocentrada e artista visual, coordenadora da linha de pesquisa Africanidades Brasileiras e vice-líder do Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação vinculado ao Projeto de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência  e Tecnologia-IFCE, foi presidenta da Academia Afrocearense de Letras (biênio 2018-2020); Mestra Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros movimentos; e, com apoio da Escola de Dança da Vila das Artes, o artista e educador colombiano Wilfran Barrios Paz, diretor da La Corporación Cultural Atabaques, grupo que trabalha de maneira contínua no desenvolvimento de programas orientados à investigação, difusão, preservação e fortalecimento das manifestações artísticas e socioculturais das/dos afrocolombianas/os.

Mensalmente, um desses conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público, em diálogo com suas vivências e saberes.

O projeto pretende-se itinerante e, por isso, ocupará diversos espaços e equipamentos culturais em diferentes bairros de Fortaleza. As inscrições para participação nas conferências são gratuitas e realizadas mensalmente. Um formulário online é disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. Haverá emissão de certificado de participação para cada conferência.

A primeira conferência do ano de 2023 foi proposta e conduzida pela cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, que atua há mais de 20 anos na cena artística brasileira, já tendo realizado shows de abertura para artistas como Luiz Melodia, Monica Salmaso e Chicas. Sua conferência foi realizada no dia 14 de fevereiro, no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno e teve como título “Toda forma da água”.

Em março, a conferência será conduzida por Ricardo Nascimento, mestre de capoeira, antropólogo e professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE. Sua conferência tem como título “Ginga e contracolonialidade” e será realizada no dia 14 de março, a partir das 18h30, no Mukambu de Cultura (Rua Senador Catunda, 206. Benfica). A proposta de Ricardo busca problematizar a ginga, um dispositivo ético e estético de intervenção social, cultural e político, que constitui o patrimônio gestual das comunidades tradicionais no Brasil. O intuito desta ação artística é demonstrar que a ginga, como artefato estético-político, não é exclusiva da capoeira e se encontra em várias práticas culturais populares, tanto quanto na vida cotidiana das nossas sociedades.

As inscrições gratuitas são realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através de link de acesso direto: <https://forms.gle/Dwb3iNzwh7ZZgrDr7> O link para inscrição é disponibilizado na divulgação de cada conferência dançante.

Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação. Podem se inscrever estudantes de dança, música, artes visuais, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas (de diferentes pertencimentos étnicos); brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.

A conferência dançante será filmada por técnico em audiovisual participante do projeto, para que mais pessoas tenham acesso aos conteúdos mobilizados e possam acompanhar e aprender, mesmo que posteriormente, com esse processo de composição coletiva. Ao final do projeto, um vídeo será produzido, gerando um produto artístico que poderá também ser usado para fins didáticos no âmbito do ensino nas artes, fornecendo caminhos para a instauração e o desenvolvimento de processos de experimentação, improvisação, composição, aprendizagem e criação artísticas, bem como difundindo processos e achados dessa pesquisa de prática artística tecida coletivamente.

 

Ficha técnica do projeto

Coordenação: Emyle Daltro

Proponente: Antonio Layton Souza Maia

Produtor executivo: Jota Júnior Santos

 

Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:

Antonio Layton Souza Maia

Catherine Furtado dos Santos

Emyle Daltro Pellegrim

Érica Evangelista Ribeiro Vieira

Francisco Rubéns Lopes dos Santos

Iury Natasha Vieira de Oliveira

Janaína Martins Bento

Juliane Gonçalves Queiroz

Estagiário: Ângelo William

Técnico de audiovisual:

David Francisco Rocha Leão

Design gráfico: Lucas Campos

 Serviço

Projeto “Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”

“Ginga e contracolonialidade” – conferência dançante com Ricardo Nascimento

14 de março de 2023, terça-feira

18h30 às 20h30 no Mukambu de Cultural

(Rua Senador Catunda, 206, Benfica)

Inscrições gratuitas

Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/

Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br

Instagram: @coletivoareia

Celular/whatsapp: (85) 99600-0234

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RELEASE

 

Coletivo Areia realiza ações abertas ao público do projeto “Conferências Dançantes” de fevereiro a setembro de 2023

 

O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realizará de fevereiro a setembro de 2023 uma série de “conferências dançantes”, realizadas sempre na segunda terça-feira de cada mês, em diversos equipamentos e espaços culturais de Fortaleza. As conferências fazem parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro, vinculado aos Cursos de Graduação em Dança da Universidade Federal do Ceará (UFC) e com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e do Teatro Paschoal Carlos Magno, da mesma universidade. O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e seguirá acontecendo em 2023, agora apoiado e financiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) através do XII Edital Incentivo às Artes (categoria Dança). 

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou coletivo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela proposição de cada conferencista, assim como a proposição da/o/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada – proposta pela pesquisadora Virgínia Kastrup –, propícia à criação, bem como na improvisação instantânea em dança e em discurso capaz de provocar outros modos de construção e partilha de saberes. A interculturalidade crítica – proposta por Catherine Walsh –, que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam. Walsh contrapõe a interculturalidade crítica ao multiculturalismo neoliberal, informando-nos que a interculturalidade crítica “parte do problema do poder, seu padrão de racialização e da diferença (colonial, não simplesmente cultural) que foi construída em função disso.” Para a autora, o interculturalismo funcional, que é como ela se refere ao multiculturalismo neoliberal, responde e integra os interesses e necessidades das instituições sociais; já a interculturalidade crítica, contrariamente, é uma construção de e a partir das pessoas que sofreram uma histórica submissão e subalternização.

Em 2023, o projeto contará com as participações de Klévia do Iguape, coquista, boca de roda, arte educadora, articuladora e mobilizadora de eventos e grupos culturais na comunidade do Iguape, presidenta do grupo Coco de Praia do Iguape do Mestre Chico Casueira; Ricardo Nascimento, mestre de capoeira, antropólogo, professor da Licenciatura em Sociologia da Unilab-Redenção/CE, produtor cultural e coordenador do Espaço Cultural Barracão do Mangue, Balbino, CE; Wilbert Santos, multiartista, integrante do Coletivo Bonja Roots e do Maracatu Nação Bom Jardim. Atua no campo das artes, produção cultural, direitos humanos e ancora seu fazer numa perspectiva artística-comunitária, onde a arte e cultura são ferramentas contra quaisquer tipos de violência e racismo estrutural; Maria Acselrad, dançarina, antropóloga e pesquisadora das danças populares tradicionais brasileiras, professora do Curso de Dança e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Cecília Calaça, pesquisadora da arte afrocentrada e artista visual, coordenadora da linha de pesquisa Africanidades Brasileiras e vice-líder do Grupo Meio Fio de Pesquisa e Ação vinculado ao Projeto de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência  e Tecnologia-IFCE, foi presidenta da Academia Afrocearense de Letras (biênio 2018-2020); Mestra Carla, militante, feminista, Mãe, Avó, mulher do Axé, está presidenta da Associação Zumbi Capoeira – AZC, onde orienta o Coletivo de Mulheres AZC e o Diversidade LGBTQ+AZC, representa o Conselho de Mestras e Mestres da Capoeira, integra o Coletivo de Mestras do Ceará, entre outros movimentos; e, com apoio da Escola de Dança da Vila das Artes, o artista e educador colombiano Wilfran Barrios Paz, diretor da La Corporación Cultural Atabaques, grupo que trabalha de maneira contínua no desenvolvimento de programas orientados à investigação, difusão, preservação e fortalecimento das manifestações artísticas e socioculturais das/dos afrocolombianas/os.

Mensalmente, um desses conferencistas estará à frente de uma conferência dançante, aberta ao público, em diálogo com suas vivências e saberes.

O projeto pretende-se itinerante e, por isso, ocupará diversos espaços e equipamentos culturais em diferentes bairros de Fortaleza. As inscrições para participação nas conferências são gratuitas e realizadas mensalmente. Um formulário online será disponibilizado nas redes sociais do Coletivo Areia e no site dos cursos de Dança da UFC. Haverá emissão de certificado de participação para cada conferência.

A primeira conferência do ano de 2023 será proposta e conduzida pela cantora, compositora e pesquisadora Simone Sousa, que atua há mais de 20 anos na cena artística brasileira, já tendo realizado shows de abertura para artistas como Luiz Melodia, Monica Salmaso e Chicas. Seus shows unem música e teatro apresentando um fio que se vai conduzindo a partir do canto e do movimento. Seu primeiro álbum, Mar do meu amar, foi lançado em 2019 e gravado com patrocínio da Secult-CE via Edital de Incentivo às Artes no Ceará. O show Nascer Negro Novamente, em parceria com Márcio Brandão, é inspirado nas obras de Geraldo Filme e Conceição Evaristo. Em 2020, movida pela necessidade de inventar novas formas de interagir com o público, a artista criou dois projetos: Compositoras Que Eu Amo, live diária na qual convidava compositoras para dialogar sobre trajetória artística e composição, e a cada dia cantava uma canção de autoria da artista convidada; e Elas cantam sua história, projeto financiado pelo edital Arte em Rede, na qual dialogou com mulheres criadoras da música, representativas da cultura do Estado do Ceará. Seu trabalho mais recente, Cantos de Guerra, é um show que dança, se move ao som dos sons deste Brasil. Um show composto por nós que estamos em guerra, criado na raiva e ódio, (des)amigável e vingativo.

Sua conferência será realizada no dia 14 de fevereiro, terça-feira, das 18h às 20h, no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno, localizado na Av. da Universidade, 2210, Benfica, e tem como título “Toda forma da água”. A proposta de Simone nasce da percepção dos vários sentidos e significados vindos da água – o que corre por cima da terra, e por baixo dela. O que é superfície e profundidade. Mar e aquífero; chuva, lágrima e suor. Que nos compõe e conecta – vida e morte. Que é sentir, penetrar e transmutar; que é transcender e transformar.

As inscrições gratuitas são realizadas através de formulário disponível nas redes sociais do Coletivo Areia (https://coletivoareia.blogspot.com/2022/01/noticias-e-eventos.html) e no site dos cursos de Dança da UFC (https://danca.ufc.br/pt/projetos/), ou através do link de acesso direto (https://forms.gle/afC1CzwXbdXnoQ6Z6)

Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação e que os/as/es participantes levem uma garrafinha com água para beber.

Podem se inscrever estudantes de dança, música, teatro, entre outras linguagens artísticas; artistas (de diferentes pertencimentos étnicos); brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.

 

Ficha técnica do projeto

Coordenação: Emyle Daltro

Proponente: Antonio Layton Souza Maia

Produtor executivo: Jota Júnior Santos

Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:

Antonio Layton Souza Maia

Catherine Furtado dos Santos

Emyle Daltro Pellegrim

Érica Evangelista Ribeiro Vieira

Francisco Rubéns Lopes dos Santos

Iury Natasha Vieira de Oliveira

Janaína Martins Bento

Juliane Gonçalves Queiroz

Estagiário: Ângelo William

 Técnicos de audiovisual:

Antonio Alencar Sobrinho Junior

David Francisco Rocha Leão

Design gráfico: Lucas Campos

 

Serviço:

Projeto “Conferências dançantes – movidas pela interculturalidade crítica”

Conferência Dançante com Simone Sousa (UFC / Sobral)

14 de fevereiro de 2023, terça-feira

18h às 20h no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno

(Av. da Universidade, 2210, Benfica)

Inscrições gratuitas

Link para inscrição: https://forms.gle/afC1CzwXbdXnoQ6Z6

Mais informações: https://coletivoareia.blogspot.com/

Contatos: coletivoareia.danca@gmail.com / emyledaltro@ufc.br / antonio.layton@uece.br

Instagram: @coletivoareia

 

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Coletivo Areia realiza a conferência dançante:

Som, tempo e movimento: culturas e épocas espelhadas na voz.

com Maria Juliana Linhares

 

O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza mais uma “conferência dançante”, desta vez intitulada Som, tempo e movimento: culturas e épocas espelhadas na voz, com Maria Juliana Linhares, no dia 13 de dezembro (terça-feira), das 18:30 às 20h, no palco do Teatro Paschoal Carlos Magno (Benfica).

A ação faz parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro e vinculado aos Cursos de Graduação em Dança (ICA/UFC). O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e seguirá acontecendo em 2023. A conferência dançante com Maria Juliana integra e prestigia a I Mostra de Trabalhos de Conclusão dos Cursos de Graduação em Dança da UFC, que está sendo realizada em diferentes espaços da cidade de Fortaleza, como o Teatro Universitário, Cuca Mondubim, Porto Iracema das Artes e Instituto de Cultura e Arte da UFC.

Para esta conferência, serão ofertadas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas, gratuitamente, através de formulário online, até às 23h59min do dia 12 de dezembro de 2022. Haverá emissão de certificado de participação. Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação e que os/as/es participantes levem uma garrafinha com água para beber.

 

Link para o formulário de inscrição: https://forms.gle/YootNHmDKKN1EHw48

 

Podem se inscrever estudantes de dança e de outras linguagens artísticas, artistas (de diferentes pertencimentos étnicos), brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as. 

Para esta quinta conferência dançante, o projeto recebe Maria Juliana Linhares, cantora e professora de canto. Atualmente é professora efetiva do curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Ceará onde trabalha nas frentes de performance e educação musical, bem como música e sociedade. Desenvolve pesquisa e ações de cultura artística que promovem diálogo entre música e a dinâmica das minorias na sociedade. Seu primeiro CD foi lançado em 2015 e se chama “Pétalas Vocais”. Integra desde 2015, o casting dirigido pelo maestro catalão Jordi Savall junto a La Capella Reial de Catalunya em três espetáculos diferentes, já tendo gravado com este grupo CDs e DVDs e excursionado pela Europa, América do Norte e América Latina, este trabalho concorreu ao Grammy de 2018 como melhor compilação de música clássica. Ganhou o “Prêmio Grão da Música” em 2018. No Ceará produz concertos e espetáculos que revelam novos artistas bem como continua sua carreira de cantora solista junto a grupos de Câmara, especialmente com o trio “Tresillo”. Coordena o projeto de extensão que abriga o “NEOU-Núcleo de Experimentações Operísticas da UFC”, iniciativa destinada a divulgar a estética do canto lírico, promover estudos e pesquisas nessa área, bem como produzir recitais e espetáculos. Através do “ICANTU – Iniciação ao Canto Popular na UFC” faz trabalho semelhante ao do NEOU, só que neste contexto, os afazeres são dedicados ao canto na música popular urbana.

 

Sobre a Conferência Dançante com Maria Juliana

                                   Som, tempo e movimento: culturas e épocas espelhadas na voz

Nessa conferência dançante, estaremos nos instigando a investigar características vocais que nos conduzam a memórias coletivas associadas a tipos distintos de culturas musicais. Iremos circundar e abraçar com sons da voz (e demais movimentos corporais), pelo menos três grandes matrizes de música vocal em nosso meio: a música de tradição oral, a música popular urbana e a música vocal de concerto. Baseada em experimentos realizados em sala de aula que incluem procedimentos de improvisação livre, música circular e performance interativa, essa conferência destina-se a despertar “lugares de voz” e “vozes de lugares” através da influência mútua entre os corpos dos participantes.

Maria Juliana percebe uma conferência dançante como “um evento de trocas experienciais que envolvem fluxo corporal ativo, música vocal, música percussiva e interação com objetos sonoros diversos. O ‘conferencista’ nada mais é do que aquele que fornece o mote para iniciar os trabalhos dançantes, portanto, poético-musicais. A roda é aberta ao improviso e composição ‘in loco’, seja individual ou em coletivo. Não é um acontecimento idealizado para ser assistido, e sim, para ser ‘vivido com’, necessitando de disposição corpórea e estado de presença do público, a fim de entregar-se e exercer autonomia durante o jogo criativo.”

 

Sobre o projeto

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou grupo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela fala do/a/e conferencista, e a própria fala do/a/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo, pela lógica cartesiana e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada; na possibilidade de intervenção do público durante a apresentação do/da conferencista; na improvisação instantânea em dança e no discurso que se tece com movimentos corporais, imagens, sonoridades, falas desconexas, falas poéticas, canções etc., além das palavras escritas previamente preparadas e que são lidas ou servem de base para o/a conferencista. A interculturalidade crítica (WALSH, 2009), que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam.

 

Ficha técnica do projeto

Planejamento e coordenação do projeto: Emyle Daltro Pellegrim

Produtor executivo: Jota Júnior Santos

Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia:

Antonio Layton Souza Maia

Catherine Furtado dos Santos

Érica Evangelista Ribeiro Vieira

Francisco Rubéns Lopes dos Santos

Iury Natasha Vieira de Oliveira

Janaína Martins Bento

Juliane Gonçalves Queiroz


Estagiário:

Ângelo William

 

Técnicos de audiovisual:

Antonio Alencar Sobrinho Junior

David Francisco Rocha Leão

 

Design gráfico:

Lucas Campos

 

Mais informações:

https://coletivoareia.blogspot.com/

https://danca.ufc.br/

https://www.instagram.com/dancaufc_oficial/

 

SERVIÇO:

13/12/2022: Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica

 (18h 30 às 20h): presencial – Artista convidada: Maria Juliana Linhares 

Integra as ações do projeto de pesquisa e extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, do Coletivo Areia, coordenado pela profa. Emyle Daltro.

Local: Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno

 

Inscrições até  12/12/2022

Contato:

coletivoareia.danca@gmail.com

emyledaltro@ufc.br | Site: https://coletivoareia.blogspot.com/

 

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Conferência dançante com Catherine Furtado, Emyle Daltro e Maria Juliana Linhares fortalecendo a semana da Consciência Negra no Instituto de Cultura e Arte - ICA/UFC.






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Coletivo Areia realiza a conferência dançante

Dança em estado de justiça

com Brunno de Jesus

 

O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza mais uma “conferência dançante” intitulada Dança em estado de justiça, com Brunno de Jesus, no dia 28 de junho, das 16 às 18h, via Zoom Meet (formato remoto).

 

A ação faz parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro e vinculado aos Cursos de Graduação em Dança (ICA/UFC). O projeto está sendo realizado, neste ano de 2022, desde abril até novembro.

 

Serão ofertadas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas, gratuitamente, através de formulário online, até às 23h59min do dia 26 de junho de 2022. Haverá emissão de certificado de participação. Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação.

 

Link para o formulário de inscrição:

https://forms.gle/uA6BrDELJu2qEBvk7

 

Atenção ao preenchimento do e-mail, pois é por ele que o link de acesso à conferência com Brunno de Jesus será enviado.

 

Podem se inscrever estudantes de dança e de outras linguagens artísticas, artistas (de diferentes pertencimentos étnicos), brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as.

 

Para esta terceira conferência dançante, o projeto recebe Brunno de Jesus, multiartista negro nascido na cidade do Salvador, Bahia, é filho de Marita de Jesus e Henrique Bispo da Silva. Doutorando e Mestre em Dança pelo Programa de Pós-Graduação em Dança UFBA e atuou como Professor Substituto na mesma universidade. Artista da dança, cantor, compositor e pesquisador das culturas negras e periféricas. Idealizador - diretor Geral do EPA! Encontro Periférico de Artes, atuando de 2017 a julho de 2021.  Recebeu o Prêmio Nacional Leda Maria Martins, na categoria Ancestralidade pelo espetáculo DI-QUEBRADA. Diretor do filme documentário RAIMUNDOS: Mestre King e as Figuras Masculinas da Dança na Bahia, conta a história do primeiro homem e negro a graduar em dança na América Latina. Integra a Série Novos Artistas da Arte Contemporânea realizado pelo IAE – Instituto Arte na Escola. Lançou o primeiro álbum autoral EPA REI com 7 faixas inéditas em março de 2022.  

 

Sobre a Conferência Dançante com Brunno de Jesus 

Dança em estado de justiça  

É uma Investigação em dança a partir das gestualidades dos membros superiores tendo o raio como princípio dinâmico e impulsionador de movimento, e possíveis desdobramentos criativos e contextuais inspirados nos elementos de Sàngo, divindade da justiça, poderoso orixá que tem o controle dos raios e trovões. 


Sobre o projeto

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou grupo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela fala do/a/e conferencista, e a própria fala do/a/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo, pela lógica cartesiana e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada; na possibilidade de intervenção do público durante a apresentação do/da conferencista; na improvisação instantânea em dança e no discurso que se tece com movimentos corporais, imagens, sonoridades, falas desconexas, falas poéticas, canções etc., além das palavras escritas previamente preparadas e que são lidas ou servem de base para o/a conferencista. A interculturalidade crítica (WALSH, 2009), que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam.

 

Ficha técnica do projeto

Planejamento e coordenação do projeto: Emyle Daltro Pellegrim

Produtor executivo: Jota Júnior Santos

Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia e da equipe de produção do projeto:

Antonio Layton Souza Maia

Catherine Furtado dos Santos

Érica Evangelista Ribeiro Vieira

Francisco Rubéns Lopes dos Santos

Iury Natasha Vieira de Oliveira

Juliane Gonçalves Queiroz

Estagiários:

Alexandre Pinto Martins

Ângelo William

Técnicos de audiovisual:

Antonio Alencar Sobrinho Junior

David Francisco Rocha Leão

Gracielly Dias de Moura

Design gráfico:

Lucas Campos

Mais informações:

https://danca.ufc.br/

https://www.instagram.com/dancaufc_oficial/

https://coletivoareia.blogspot.com/

 

Contatos:

coletivoareia.danca@gmail.com

emyledaltro@ufc.br


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Coletivo Areia realiza segunda conferência dançante:

Tambores em Vivência através do Maracatu,

com Catherine Furtado

 

 

O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza mais uma “conferência dançante” intitulada Tambores em Vivência através do Maracatu, com Catherine Furtado, no dia 24 de maio, das 16 às 18h, no palco do Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno (Av. da Universidade, 2210 - Benfica). A ação faz parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro e vinculado aos Cursos de Graduação em Dança (ICA/UFC). O projeto será realizado, neste ano de 2022, de abril a novembro. Serão ofertadas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas, gratuitamente, por meio de formulário on-line, até às 23h59min do dia 22 de maio de 2022. Haverá emissão de certificado de participação. É necessária a apresentação do cartão de vacina com 03 (três) doses e orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação.

 

Link para o formulário de inscrição:

https://forms.gle/1ATDZnFgcjqsxTuN7

 

Podem se inscrever estudantes de dança e de outras linguagens artísticas, artistas (de diferentes pertencimentos étnicos), brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as. Para esta segunda conferência dançante, o projeto recebe Catherine Furtado, percussionista, baterista e professora do curso de Música da Universidade Federal do Ceará. Doutora e Mestra na área de Educação Musical. Possui prática artística e docente através da percussão em grupo – o Batuque – integrada com os saberes da cultura afro, afro-brasileira, indígena e nordestina, através da vivência da oralidade, corporalidade e improviso. Catherine é regente e Coordenadora do projeto de extensão da UFC: Grupo de Música Percussiva Acadêmicos da Casa Caiada. Fundadora do Grupo Percussivo Ilè Anu. Regeu o Maracatu Solar e diversos outros grupos da cultura popular em Fortaleza. Estudou com Guibolonyo K. (Gana), Guarnieri (AR), Bolão (RJ), Mônica Millet (SA), Clarissa Borba (RGS), Luizinho Duarte (CE) e Mestre Descartes Gadelha (CE). Lecionou em Oficinas para: UNAM (México) e Rio Pandeiro (RJ). Possui Pesquisas na área de Educação Musical e Etnomusicologia com publicações sobre o Maracatu Cearense, práticas percussivas em coletivo e regência de batuque. Participou da gravação do DVD para shows do Maracatu Solar, gravação de CDs com o Guitarrista Djalma Barbosa. Foi regente e diretora artística de cinco espetáculos percussivos do Grupo Casa Caiada.

 

Sobre a Conferência Dançante com Catherine Furtado

 O maracatu é uma manifestação cultural brasileira expressiva por sua arte histórica e musical, tendo os Tambores como característica marcante na prática instrumental. Nas práticas percussivas do Maracatu Cearense encontra-se uma extensa diversidade rítmica difundidas e executadas por aproximadamente mais de 14 grupos na cidade de Fortaleza e nos interiores do estado do Ceará. No naipe percussivo identifica-se a utilização de instrumentos tais como: Ferro (triângulo de maracatu), Agogô, Chocalhos, Alfaias, Caixas (com e sem esteiras), Bumbos etc. Com esses, pode-se aprender um repertório de ritmos dessa manifestação, articulando-os também com às particularidades dos toques de cada grupo. Diante disso, os toques como: Solene, Virada do Solene, Baião de Maracatu, Variação do Baião, 05 Toques (Baobá), Luanda, Imalê integram-se em dinâmicas corporais construídas pela recepção sonora de cada participante, criando passos, personagens, sonhos, loas e cortejos.

 

Sobre o projeto


Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou grupo, em que o público é convidado a intervir livremente, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público é convidado a improvisar a partir de como é afetado pela fala do/a/e conferencista, e a própria fala do/a/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. A noção de conferência dançante nos interessa por vários motivos, um porque aproxima público e conferencista numa produção coletiva de linguagem, o que nos remete a modos de fazer de poéticas afro-brasileiras e indígenas, reconfigurando o lugar de conferencistas e espectadores. Reconfigura também a noção hegemônica de conhecimento e de como produzi-lo, pois, subvertemos, por exemplo, regimes de atenção que primam pelo foco, pelo pensamento objetivo, pela lógica cartesiana e utilitarista e apostamos nos funcionamentos de uma atenção flutuante, aberta e concentrada; na possibilidade de intervenção do público durante a apresentação do/da conferencista; na improvisação instantânea em dança e no discurso que se tece com movimentos corporais, imagens, sonoridades, falas desconexas, falas poéticas, canções etc., além das palavras escritas previamente preparadas e que são lidas ou servem de base para o/a conferencista. A interculturalidade crítica (WALSH, 2009), que move o projeto, tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo, onde possa haver espaço e tempo para que mais coletivos criadores emerjam.

 

Ficha técnica do projeto

Planejamento e coordenação do projeto: Emyle Daltro Pellegrim

Produtor executivo: Jota Júnior Santos

Integrantes/pesquisadores do Coletivo Areia e da equipe de produção do projeto:

Antonio Layton Souza Maia

Catherine Furtado dos Santos

Érica Evangelista Ribeiro Vieira

Francisco Rubéns Lopes dos Santos

Iury Natasha Vieira de Oliveira

Juliane Gonçalves Queiroz

Estagiários:

Alexandre Pinto Martins

Ângelo William

Técnicos de audiovisual:

Antonio Alencar Sobrinho Junior

David Francisco Rocha Leão

Gracielly Dias de Moura

Design gráfico: Lucas Campos

Fotógrafo: Iago Barreto

Intérprete de Libras: Ariel Ferreira do Nascimento

 

E-mails de contato:

coletivoareia.danca@gmail.com

emyledaltro@ufc.br

 

Mais informações:

https://danca.ufc.br/

https://www.instagram.com/dancaufc_oficial/

https://coletivoareia.blogspot.com/

 

 SERVIÇO:

                     24/05 - Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica

Tambores em Vivência através do Maracatu (16h às 18h)

Convidada: Catherine Furtado

Integra as ações do projeto de pesquisa e extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, do Coletivo Areia, coordenado pela profa. Emyle Daltro.

Local: Palco do Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno - Av. da Universidade, 2210 - Benfica

 

Inscrições até  22/05

>> É obrigatório o uso de máscara e apresentação do cartão de vacina com três (03) doses.

>> Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam movimentação.

 

Mais informações: E-mails de contato: coletivoareia.danca@gmail.com, emyledaltro@ufc.br | Site: https://coletivoareia.blogspot.com/


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Primeira Conferência Dançante



 
O Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança convida a todes para participar da conferência dançante Práticas de uma Atuação Ma’kum[b(eira)], com Pedra Silva, no dia 26 de abril, em formato presencial, das 16 às 18h, no palco do Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno (Benfica), integrando a programação do Seminário Dança_Educação (SD_E). 


Essa ação faz parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro e vinculado aos Cursos de Graduação (Bacharelado e Licenciatura) em Dança do Instituto de Cultura e Arte (ICA) da Universidade Federal do Ceará (UFC). O projeto será realizado, neste ano de 2022, de abril a novembro.


Link para o formulário de inscrição:

https://bit.ly/conferencia-pedra-silva


💚 É obrigatório o uso de máscara e apresentação do cartão de vacina com três (03) doses. Orientamos o uso de roupas flexíveis que permitam movimentação. Declarações serão emitidas para quem participar. As inscrições para participantes são gratuitas e voltadas a estudantes de dança e de outras linguagens artísticas, artistas (de diferentes pertencimentos étnicos), brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e público interessado. Há limite de vagas. As inscrições podem ser realizadas até 21 de Abril.

Compreendemos como “conferência dançante” a apresentação realizada por uma pessoa ou grupo – o/a/e conferencista – em que o público é convidado a intervir livremente nesta apresentação com movimentos, gestos, sons, falas, tornando a conferência um processo de composição coletiva, uma vez que o público improvisa a partir de como é afetado pela fala do/a/e conferencista, mas a própria fala do/a/e conferencista é modificada pelas intervenções do público. Quando acrescentamos o termo dançante à ideia de conferência, propomos que os assuntos discutidos nessas reuniões nos convidem a dançar, instaurando a produção de discurso tecido com modos diversos de improvisar.

As conferências dançantes serão realizadas uma vez por mês, sempre na última terça-feira de cada mês. Artistas e pesquisadores que atuam dentro e fora de universidades foram convidadas/os/es a atuarem como conferencistas, possibilitando experimentações artísticas coletivas movidas pela “interculturalidade crítica”. Para Catherine Walsh, a interculturalidade crítica tem um significado fortemente ligado a um projeto social, cultural, educacional, político, ético e epistêmico em direção à decolonialidade que pode nos conduzir a um mundo mais justo. Nesse sentido, trabalha na construção de um pensamento crítico “outro” que parte das experiências e histórias marcadas pela colonialidade e que recusam a universalidade abstrata. 

A Pesquisa Artística orienta o processo de transformar uma conferência em uma conferência dançante, forjada enquanto processo de pesquisa e criação artística compartilhado. O impacto da Pesquisa Artística como viés epistemológico: 

[...] libera novas formas de poder: poder para re-politizar os artistas e seu trabalho dentro de culturas de conhecimento compartilhado; e poder de encontrar dentro da própria arte o meio de transferir a ênfase da mercadoria e da propriedade para o processo – uma transformação que afeta não apenas as próprias artes, mas também a sociedade de forma mais ampla. (COESSENS; CRISPIN; DOUGLAS, 2009, pp. 12-13 – tradução nossa). 

Poder que se fortalece no acolhimento e encontro com diferentes concepções de arte, de improvisação em dança, bem como com diversos modos de produção de discursos e conhecimentos em/com processos de criação artística.

E-mails de contato:
coletivoareia.danca@gmail.com
emyledaltro@ufc.br

Mais informações:
https://danca.ufc.br/ - em notícias
https://www.instagram.com/dancaufc_oficial/ 

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